Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 11 de março de 2013

Uma mãe desesperada pede ajuda

Segunda, 11 de março de 2013
Nenhuma dor é maior do que a de uma mãe que presencia o chicote da fome açoitar os próprios filhos. Mãe é aquela que faz de tudo, que entrega a própria vida, pelos filhos. Mãe é aquela que existe em razão dos filhos. A história que passo a contar é de uma mãe que está na infeliz contingência de ver os filhos passando fome. É uma história que precisa ser contada, para suscitar nos leitores o que de melhor existe no ser humano: o amor ao próximo, amor que se transforma em caridade e em ação.
 

A jovem Karoline e o marido há 05 anos tiveram a primeira filha, a linda Yasmin. Há 03 anos atrás, nasceu o pequeno Yan, diagnosticado com Síndrome de Down e com uma cardiopatia severa. ...
 

Por causa do diagnóstico do Yan, tiveram que enfrentar as agruras do sistema único de saúde em busca de uma cirurgia, sem sucesso. Com a ajuda de amigos e despendendo todas as economias familiares conseguiram ir até São Paulo, onde conseguiram realizar a cirurgia.
 

A duras penas tentam dar o melhor tratamento ao Yan e conseguiram a ajuda de uma fisioterapeuta voluntária, único estímulo profissional que o Yan consegue, depois que o posto de saúde da asa norte deixou de atender aos pacientes com Síndrome de Down.
 
Enquanto Karoline cuida de Yasmin e Yan, o marido, Wanderley, sempre trabalhou duro para sustentar a família.
 
Karoline está grávida novamente, hoje, na 29a semana de gestação, que evoluiu para uma gestação de alto risco. Ao realizar o exame morfológico, os médicos estimaram em cerca de 80% de possibilidade de que a criança também tenha a trissomia do cromossomo 21, a Síndrome de Down. Além da possibilidade da Síndrome de Down, que em si não é uma má notícia, veio uma notícia terrível, a criança apresenta sinais claros de que tem problemas cardíacos de gravidade, a exemplo do que aconteceu com Yan. Pior, a própria Karoline desenvolveu um sério problema cardíaco.
 
Mas os problemas acima não são os únicos que atingem Karoline, o marido Wanderley perdeu o emprego, está desempregado há 03 meses e a família está sem qualquer dinheiro. Estão sem condições de pagar água, luz e de comprar comida. As crianças estão comendo na casa de vizinhos, porque Karoline e o marido não dispõe de recursos para comprar alimentos. Estão sem dinheiro para pagar as passagens de ônibus para realização do pré-natal. Não é só, estão sem dinheiro para aquisição dos remédios de que ela necessita para si e para o bebê que está por chegar. O parto, prematuro, pode acontecer a qualquer momento.
 
Karoline, como qualquer mãe em seu lugar, está desesperada. Precisa da solidariedade de quem se disponha a ajuda-la, seja para aquisição de alimentos, para compra de remédios, para formação do enxoval e, principalmente, para fazer frente às necessidades terapêuticas da criança que vai nascer.
 
Solidariedade é enxugar as lágrimas do nosso semelhante, propiciando-lhes alento para o corpo e para a alma. Franz Kafka dizia que a solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana. Cristo diz que quem der um copo d’água a um pequenino não perderá a sua recompensa. Temos, com o sofrimento da Karoline, que vê os filhos com sede, fome e precisando de remédios, a chance de sermos solidários. Então, sejamos.
 
O telefone da Karoline e do Wanderley é 82708976 e quem quiser ajudar com dinheiro, a conta é no Itaú, Agência 1678, conta-corrente 22521-8, titular Wanderley Mundin da Costa.

Fonte: Blog do Sombra - 11/03/2013