Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 20 de abril de 2014

Farmácia de Alto Custo: em alguns casos, só a Justiça resolve

Domingo, 20 de abril de 2014
Estoque de remédios está cada vez menor

Do Jornal de Brasília

Os usuários da Farmácia de Alto Custo estão enfrentando dificuldades. Segundo alguns pacientes, determinados remédios “somem” do estoque, sem aviso prévio e sem previsão de chegada. Muitos chegam a acionar a Justiça na tentativa de conseguir o medicamento. 

É o caso de Juliana Diniz, 41 anos. Ela sofre de hipertensão arterial pulmonar, e, por isso, tem muito cansaço e pode até desmaiar. Em março, ela teria tentado retirar o medicamento, que custa R$ 2,5 mil, mas foi informada que estava em falta. “É um desespero. Nossa sorte é que tínhamos um no estoque pessoal. Mas foi um mês de incertezas e de medo”, afirmou Welington de Souza Evangelista, esposo de Juliana.

Erros

A dona de casa Rosangela Lopes, 46 anos, também enfrentou problemas entre agosto e novembro do ano passado. Durante esse tempo, ela diz que teve que comprar a medicação, que chega a custar até R$ 500. 

A Secretaria de Saúde  reconhece a falta de alguns remédios. A pasta  diz que ocorre porque no pregão para a compra o fornecedor cobra um preço acima do valor de mercado.Em outros casos não entregam na data ou não têm a quantidade solicitada.

Saiba Mais

Juliana e o marido procuraram um advogado, para que não houvesse interrupções na entrega da medicação. 

O advogado do casal entrou com uma liminar cautelar, para que o fornecimento não cessasse. O juiz deferiu, dando à Secretaria de Saúde 48 horas para solucionar o problema. 

Assim, segundo Wellington de Souza, algo que não havia nem previsão de volta foi retomado no dia seguinte, normalmente, em menos de 24 horas.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
= = = = = = = = = 
Comentário do Gama Livre: O padrão Fifa não chega à saúde. Fica só no estádio.