Terça, 22 de abril de 2014
Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil
Edição: Valéria Aguiar
Policiais Militares (PM) e
Bombeiros do Rio Grande do Norte iniciaram hoje (22) pela manhã uma
paralisação por reajuste salarial, adoção de progressão funcional e
melhores condições de trabalho. Segundo a associação das categorias,
cerca de 90% do efetivo que deveria estar nas ruas aderiu ao movimento.
O
secretário de Segurança Pública, Eliéser Girão Monteiro, o
procurador-geral do Estado do Rio Grande do Norte, Miguel Josino Neto, e
representantes da cúpula da segurança potiguar estão reunidos com
representantes dos militares. Segundo fontes do governo, há consenso em
sete das nove demandas apresentadas por policiais e bombeiros.
O
presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares
e Bombeiros do Rio Grande do Norte, sargento Eliabe Marques, disse à Agência Brasil que o governo “ignorou” a pauta de reivindicação da categoria, composta por 11 itens.
“Essa
paralisação é de advertência. Entendemos que quanto mais tempo durar,
mais crítica ela vai ser. A manutenção ou não da paralisação está nas
mãos do governo do estado que simplesmente ignorou nossas demandas”,
disse Marques.
Entre as exigências de policiais militares e
bombeiros estão a aprovação de uma lei que institua a promoção dos
praças - soldados, cabos, sargentos e subtenentes que trabalham nas ruas
– reajuste de 56,7%, pagamento de verba indenizatória para alimentação e
substituição imediata do Regulamento Disciplinar da PM, de 1982, por um
Código de Ética.
Segundo a Associação dos Subtenentes e
Sargentos Policiais Militares e Bombeiros do Rio Grande do Norte, dos
7,6 mil policiais e bombeiros, 3 mil estão parados.