Quarta, 2 de abril de 2014
O governador Agnelo, além de senadores e
deputados foram alvo de denúncia anônima em 2010 de compra de votos.
Após procurador-geral entender que não houve crime eleitoral, ministro
Lewandowski arquivou o caso
Correio Braziliense
O ministro Ricardo
Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou na tarde desta
quarta-feira (2/4) um inquérito no qual políticos do Distrito Federal
haviam sido colocados sob a suspeita de crime eleitoral. A decisão livra
o governador Agnelo Queiroz (PT), além de deputados e senadores, de
serem investigados por supostas irregularidades ocorridas em um
churrasco, realizado em 2010, meses antes das eleições.
O caso
começou a ser apurado depois que uma denúncia anônima foi enviada ao
Ministério Público do DF, que recebeu fotos do evento e a informação de
que os políticos teriam cometido o crime eleitoral de compra de votos.
As
suspeitas, no entanto, foram derrubadas pelo próprio procurador-geral
da República, Rodrigo Janot, que, na segunda-feira (31/3), recomendou ao
STF que o caso fosse encerrado sem a necessidade de investigação. Janot
entendeu que a denúncia - que envolvia os senadores Rodrigo Rollemberg
(PSB) e Cristovam Buarque (PDT), os deputados federais Luiz Pitiman
(PSDB), Roberto Policarpo (PT) e Érika Kokay (PT), o deputado distrital
Patrício (PT), além de Agnelo - não configura crime eleitoral.