Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 3 de abril de 2014

#vaitrabalhardeputado; "Distritais jamais legislam contra causa própria", diz ONG Contas Abertas

Quinta, 3 de abril de 2014
#vaitrabalhardeputado
Desde fevereiro, os distritais só fizeram duas sessões deliberativas e, agora, vão concentrar as votações às terças. Cada um dos 34 dias de trabalho custará, em média, R$ 1,8 milhão. Como se não bastasse, projeto que reduz recesso não avança
 
Almiro Marcos
Do Correio   Braziliense

Plenário da Câmara: a exemplo de outros dias, distritais esvaziaram o quórum ontem, e a sessão foi encerrada sem a apreciação de nenhum projeto de interesse da sociedade (Gustavo Moreno/CB/D.A Press - 2/4/14)
Plenário da Câmara: a exemplo de outros dias, distritais esvaziaram o quórum ontem, e a sessão foi encerrada sem a apreciação de nenhum projeto de interesse da sociedade

Eles trabalham pouco e têm 75 dias de férias. Ganham um salário invejável: R$ 20 mil por mês. E este ano, para se dedicar à campanha eleitoral, instituíram apenas as terças-feiras para votações em plenário. Serão 34 dias de análise efetiva de projetos. Considerando o gasto anual de cada deputado e o limite que eles dispõem para verbas indenizatória e de gabinete, cada sessão custará, em média, R$ 1,8 milhão.

Este ano, o ritmo de trabalho dos distritais é lento. Desde fevereiro, eles promoveram apenas duas sessões deliberativas, em que aprovaram cinco projetos de interesse do Executivo. E os parlamentares não querem saber de perder benefícios. Desde 2004, discutem a redução do recesso, que nunca avançou.