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(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

SEM FAKE NEWS —Fachin expulsa coronel que ataca urnas de equipe da Defesa que fiscaliza eleições no TSE

Segunda, 8 de agosto de 2022
Medida foi comunicada pelo presidente da Corte Eleitoral em ofício encaminhado ao ministro da Defesa

Redação
Brasil de Fato | Brasília (DF) | 08 de Agosto de 2022

Publicações do coronel Ricardo Sant’ana seguem a linha de mentiras disseminadas pelo presidente da República - Divulgação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que decidiu excluir do grupo de fiscalização do processo eleitoral o coronel do Exército Ricardo Sant'Anna. A medida foi comunicada em ofício encaminhado, nesta segunda-feira (8), ao ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

No documento, assinado pelo presidente do TSE, Luiz Edson Fachin, e pelo vice-presidente do tribunal, Alexandre de Moraes, a Corte informa que o coronel será excluído do grupo por divulgar nas redes sociais fake news sobre as urnas eletrônicas.

O TSE cita uma reportagem do site Metrópoles, que mostrou "mensagens compartilhadas pelo coronel rotuladas como falsas e que se prestaram a fazer militância contra as mesmas urnas eletrônicas que, na qualidade de técnico, este solicitou credenciamento junto ao TSE para fiscalizar".


"Cumprimentando-o, trago ao conhecimento de Vossa Excelência notícia veiculada a respeito de um dos militares designados como representante de fiscalização por esse Ministério, a saber, o Coronel do Exército Ricardo Sant’Anna, segundo a qual perfis por ele mantidos em redes sociais disseminaram informações falsas a fim de desacreditar o sistema eleitoral brasileiro", diz o ofício.

Segundo a Corte, a regra para a fiscalização prevê que “as entidades fiscalizadoras apresentarão as pessoas que as representam para credenciamento pela Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE (STI/TSE) no ato de seu primeiro comparecimento ao Tribunal”.


"Notadamente, a regra prevê o credenciamento daqueles que frequentarão as dependências do TSE para examinar a especificação e o desenvolvimento dos sistemas eleitorais, considerando a necessidade de segurança e de isenção dos que se arvoram como fiscalizadores", explica a Corte.

Edição: Rodrigo Durão Coelho