Rafael corre o risco de ser condenado por mais um crime que não cometeu.
Em 2013, ele já havia sido preso por portar um frasco de Pinho Sol e
outro de água sanitária, que a polícia alegou serem coquetéis molotov.
Condenado pela Justiça, cumpriu sua pena em regime fechado e, quando
passou para regime aberto, mais uma vez foi vítima do nosso sistema
penal racista e seletivo: policiais militares que o viram andando de
tornozeleira na Penha, onde mora, o prenderam acusando-o de tráfico de
drogas. No entanto, segundo a única testemunha que consta no processo, o flagrante foi forjado.
Por causa da Súmula 70, uma orientação da cúpula do Tribunal de Justiça do Rio, Rafael
pode ser condenado com base, exclusivamente, na palavra dos soldados
que o prenderam. O julgamento vai acontecer na próxima terça-feira, dia
12.
Para dar fim a este ciclo de injustiças cometidas contra Rafael e que
atingem, todos os dias, a nossa juventude negra e pobre, precisamos
fazer com que mais pessoas saibam dessa história. Quanto mais visibilidade o caso de Rafael tiver, maiores as chances de garantir sua liberdade e de impedir que outros jovens sejam vítimas das arbitrariedades cometidas por quem deveria garantir nossos direitos.
Clique no botão abaixo e junte-se agora à mobilização de apoio ao Rafael.
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