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(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

'Tudo filho da puta!', xinga Mouhamad Moustafa, dono de OS que roubava dinheiro da saúde; veja vídeo

Quarta, 17 de janeiro de 2018
Do site Ataque aos Cofres Públicos
Com informações do Amazonas Atual

Vídeo apreendido no celular do empresário registra o acusado debochando de médicos que protestavam por atraso nos salários.

Fonte: Amazonas Atual  
Mouhamad Moustafa, apontado como líder da organização criminosa que desviava recursos da saúde no Amazonas, continua sendo investigado, junto com outros figurões da política amazonense, como o ex-governador José Melo e vários ex-secretários de Governo.

Em análise no celular do empresário e médico, a Polícia Federal encontrou um vídeo em que ele, segundo o relatório policial, debocha e xinga profissionais da saúde que protestavam por causa de atraso de salários na frente da sede do governo estadual, na zona Oeste de Manaus.

O vídeo foi publicado pelo site Amazonas Atual:


O esquema de fraudes desviou R$ 120 milhões e cinco ex-secretários de Melo também foram parar atrás das grades.

Um caderno encontrado na casa do ex-governador do Amazonas, José Melo, pela força-tarefa da Operação ‘Estado de Emergência’, terceira fase da ‘Maus Caminhos’, tem uma anotação para ‘retirar a gordura dos contratos, principalmente da saúde’. Está grifado também: “OS – Gordura – Mouhamad – acertar cortes urgentes”.

Conforme matéria do jornal Amazonas Atual, o caderno foi apreendido pela Polícia Federal e já foi incorporado nos documentos e provas que compõem a investigação Maus Caminhos.

Melo e sua mulher, Edilene Gomes de Oliveira, foram presos no último dia 4, por suspeita de envolvimento no esquema de fraudes em contratos de terceirização de serviços da saúde, via organização social Instituto Novos Caminhos, do médico e empresário Mouhamad Moustafa.

Para a PF, a anotação sugere que tanto Melo quanto Edilene sabiam que Mouhamad era o real proprietário da OS e que os contratos que mantinhas estavam superfaturados (“com gorduras”). O médico foi preso em setembro de 2016, na primeira fase da operação, e hoje cumpre prisão domiciliar.

Segundo a PF, o caderno estava dentro de uma caixa, retirada de um box de uma empresa especializada em guarda de documentos. Para a PF, Edilene estava tentando destruir provas que pudessem comprometer seu esposo. Ela foi flagrada por  câmeras de segurança retirando os pertences, inclusive o caderno, de dentro do box.

Saiba mais detalhes do caso aqui.