Sexta, 8 de julho de 2011
Do estadão.com.br
Em entrevista ao 'Jornal Nacional', mulher afirma que sofá onde o corpo esteve foi queimadoTiago Rogero
Um forte esquema policial foi montado nesta
sexta-feira, 8, para a reconstituição dos últimos momentos de Juan de
Moraes, de 11 anos, morto após operação policial do 20.º BPM (Mesquita)
na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Os acessos ao
beco onde o garoto foi visto pela última vez, na noite do dia 20, foram
isolados. No local do crime, havia só testemunhas, peritos e suspeitos.
Uma moradora da favela disse hoje, em entrevista ao Jornal Nacional,
da TV Globo, ter testemunhado o assassinato de Juan por policiais
militares. "Primeiro eles mataram o bandido, depois o Juanzinho correu.
Eles mataram o Juan e esconderam (o corpo) debaixo de um sofá. Trinta
minutos depois, pegaram o corpo e jogaram na viatura", disse a dona de
casa, que não foi identificada. O sofá tinha sido abandonado perto do
beco onde Juan foi morto. "No dia seguinte, eles (os policiais) vieram e
queimaram o sofá para não ter provas", acrescentou.