Operação seria encerrada em março, mas escutas apontaram novos passos do esquema
Bruno Boghossian e Fausto Macedo, de O Estado de S. Paulo
A descoberta do envolvimento da então chefe
de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rose Noronha, e do
então advogado-geral adjunto da União, José Weber Holanda, com o grupo
acusado de comercializar pareceres técnicos de órgãos públicos para
beneficiar empresas privadas levou a Polícia Federal a adiar por quase
oito meses a deflagração da Operação Porto Seguro.
Os investigadores estavam prestes a fazer buscas nas casas e
escritórios de somente quatro suspeitos em março de 2012, mas desistiram
depois que escutas telefônicas revelaram a participação de autoridades
no esquema. A operação só foi deflagrada de fato em 23 de novembro, com
buscas em 44 endereços. No total, 24 pessoas foram denunciadas por
envolvimento no esquema. Leia a íntegra