Quarta, 6 de março de 2013
Do Blog do Mino
A intervenção do GDF no Grupo Amaral parece que será um bom negócio para o ex-senador Valmir Amaral.
A intervenção é
temporária, após terminar sua vigência, as empresas voltam ao
proprietário. Então o GDF vai consertar os ônibus quebrados,
abastecê-los de combustível comprado pelo GDF, pagar a folha de
funcionários, pagar água, luz, telefone e todas as despesas
administrativas e no final, vai devolver ao ex-senador as três empresas
de ônibus em situação exemplar.
Além disso, Maria Lúcia
Arantes, ex-esposa de de Valmir Amaral, faz parte de uma das empresas
que disputa a licitação para o sistema de ônibus do DF, tendo monopólio
em cada área por 20 anos.
O que parece é que,
devagarzinho, todas as empresas atuais estão conseguindo permanecer no
excelente negócio de ônibus no DF. O Grupo Constantino já ganhou uma
fatia, o Grupo São José já ganhou outra fatia e as três outras áreas já
estão sendo divididas pelo grupo Amaral e pelo Grupo Canhedo.
Como o GDF decidiu
cancelar a construção das 4 linhas de metrô e substituí-las por
corredores de ônibus, quem ganhar a licitação das linhas vai operar sem
concorrência, em regime de monopólio, pelos próximos 20 anos. Um
excelente negócio para oligopólio dos transportes do DF e um péssimo
negócio para a população das cidades que ficou sem metrô: Santa Maria,
Gama, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Park Way, Planaltina, Sobradinho
e Grande Colorado.