Quarta, 16 de abril de 2014
Um apelo pelo tombamento da Casa Azul
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QUEM TOPA APOIAR ESSA INICIATIVA CULTURAL?
(favor mandar nome e identidade para: mecp50@hotmail.com)
(favor mandar nome e identidade para: mecp50@hotmail.com)
Eu, MARIA ELIANA DE CASTRO PINHEIRO, irmã de ANTONIO TEODORO DE CASTRO -
"O RAUL" da GUERRILHA DO ARAGUAIA - gostaria que o GRUPO INDEPENDENTE
DE FAMILIARES DE MORTOS E DESAPARECIDOS POLÍTICOS, AMIGOS, ESTADO
BRASILEIRO (SDH), MINISTÉRIO PÚBLICO, ANISTIA, COMISSÃO NACIONAL DA
VERDADE, COMISSÕES, FORUM, e COMITÊS me apoiassem e entrassem junto
comigo nesta luta para tombamento ...de lugares no
Araguaia, sempre apoio e luto pelos tombamentos dos lugares de lutas
urbana, mas acho justo também lutar pela luta rural, fico muito grata se
me responderem positivamente, segue logo abaixo a justificativa.
Um grande abraço
Eliana Castro
Eliana Castro
"O complexo da Casa
Azul, no Sudeste do Pará, foi o maior centro de torturas e mortes de
militantes políticos no período da ditadura militar (1964-1985). Pelas
unidades do complexo em Marabá (Casa Azul), Xambioá (base de Xambioá) e
São Domingos do Araguaia (base da Bacaba), podem ter passado cerca de
cinco mil pessoas, a maioria moradores da região do Araguaia durante o
período em que o Exército combateu a guerrilha do Araguaia, entre 1972 e
1974. É uma estimativa apenas feita a partir de informações obtidas por
familiares de guerrilheiros, pesquisadores e jornalistas.
Depoimentos e documentos colhidos e revelados nos últimos anos
mostram a importância da Casa Azul para a memória e a história recente
do Brasil. Na sede do complexo, chamada Casa Azul, hoje uma repartição
do DNIT em Marabá, morreram em sessões de tortura e interrogatório os
guerrilheiros Ivo e Nunes. Ali também morreu executado o guerrilheiro
João Goiano. A maioria dos 41 guerrilheiros fuzilados depois de presos
pelos militares passou pela unidade de Marabá.
A unidade de Marabá ainda conserva suas características originais. A
Bacaba hoje é uma fazenda particular. Da base de Xambioá restou apenas o
terreno, que não voltou a ser ocupado. Com a urbanização das cidades do
Araguaia, preservar as unidades do complexo da Casa Azul é uma forma de
conservar um pedaço importante da história da região e do Brasil. Esses
centros de tortura podem servir não apenas para a preservação de um
capítulo trágico da vida brasileira, mas espaços de estudos e pesquisas
numa área do País ainda carente de locais de memória."
Fábio Borges Doutorando em Literatura Brasileira pela UnB
Comitê pela Memória, Verdade e Justiça do DF
Comissão Anísio Teixeira de Memória, Verdade da UnB
Comissão Anísio Teixeira de Memória, Verdade da UnB
Movimento Estratégico pelo Estado Laico
Cia Revolucionária Triângulo Rosa
(61) 85987587