Sábado, 12 de abril de 2014
O secretário de Educação do
DF, Marcelo Aguiar, ao ser convidado a compor a mesa de abertura do evento, recebeu uma vaia da plateia. Imagina se fosse o governador Agnelo. Ou
se a coordenação dos trabalhos tivesse chamado também para compor a mesa o
secretário de Saúde do GDF, Elias
Fernando Miziara, presente no local, e
responsável por uma das áreas que mais apresenta problemas e que, na TV, sempre
dá ‘explicações’ que não explicam nunca o caos na saúde do DF. Aí é que palha
ia voar. Melhor, a tenda ia voar.
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Alex Rodrigues - Repórter Agência Brasil
Edição: Fábio Massalli
Eduardo Galeano é um dos homenageados da 2ª Bienal Brasil do
Livro e da Literatura Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Com uma hora de atraso e o auditório do Museu Nacional da
República lotado, começou esta noite a 2ª Bienal Brasil do Livro e da
Literatura, evento literário que, pelos próximos dez dias, reunirá grandes
escritores e intelectuais brasileiros e internacionais na Esplanada dos
Ministérios, em Brasília (DF).A exemplo da primeira edição do evento, em 2012,
a cerimônia de abertura atraiu um grande número de pessoas interessadas em ouvir
e ver de perto o escritor internacional homenageado. Este ano, o homenageado é
o uruguaio Eduardo Galeano, autor de, entre outros,
As Veias Abertas da América Latina. Já o homenageado brasileiro é o
pernambucano Ariano Suassuna, palestrante da próxima terça-feira (15), às 20
horas.
Prevendo que o auditório do Museu Nacional não comportaria
todo o público, os organizadores colocaram cadeiras extras, totalizando 800
assentos. Mesmo assim, muita gente teve que se sentar nas escadarias para poder
assistir Galeano ler alguns dos textos de seu livro Os Filhos dos Dias.
Um número ainda maior de pessoas teve que se contentar com assistir do lado de
fora, por meio de um telão, a leitura dos textos escritos na forma de um
calendário, com cada crônica correspondendo a um dia do ano.
A expectativa dos organizadores é repetir o sucesso de
público da primeira edição do evento. Em 2012, cerca de 250 mil pessoas,
incluídos muitos estudantes da rede pública de ensino, visitaram o espaço da
bienal, onde, além de seminários, debates e palestras sobre cinema, literatura,
política e vários outras temas, são exibidos filmes e encenadas peças de teatro
e as principais editoras do país oferecem seus últimos lançamentos. Este ano,
mais de 120 escritores e intelectuais brasileiros estrangeiros participarão dos
seminários, debates e palestras. A programação completa está disponível no site
do evento (www.bienalbrasildolivro.com.br)
“Este momento em que a capital do Brasil recebe uma espécie
de testemunha viva da tragédia que o continente latino-americano viveu e ao
qual resistiu é um momento muito importante para a cidadania de Brasília”,
disse o secretário de Cultura do Distrito Federal, Hamilton Pereira. “Estamos
consolidando um projeto que aproxima o cidadão do livro”.
Ainda durante a primeira noite do evento, haverá um show gratuito
do grupo Tarancón, acompanhado pela Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional
Cláudio Santoro. A programação dos próximos dias terá com nomes como Edu Lobo,
Ivan Lins, Carlos Lyra, MPB 4, Plebe Rude, Quarteto em Cy, Quinteto Violado e a
brasiliense Liga Tripa.