Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 22 de abril de 2021

E como ficam os filhos dos “antivacinas”?

Quinta, 22 de abril de 2021

Do Blog Brasília, por Chico Sant'Anna






Quem é o responsável pelo direito à saúde dos filhos dos que são contra a vacina que combate a COVID-19?

Por Hugo Machín Fjardo*

(Texto redigido originalmente em Castelhano, publicado no site Las 2Orillas, e traduzido para o Português com ajuda do Google Tradutor).

Por enquanto, deixemos de lado o dano que este movimento antivacinas está causando aos seus compatriotas militantes contra a imunidade de rebanho, como é o caso de Israel, onde com 9,3 milhões de habitantes e pouco mais de 6.000 mortes desde o início da pandemia, há um milhão cidadãos que se recusam a receber a vacina. Nesse caso, os antivacinas poderiam adquirir imunidade graças ao resto da sociedade israelense, já que o país seria o primeiro a alcançá-la.

Onze países europeus já resolveram a possível falta de proteção infantil tornando a vacinação obrigatória, mas os antivacinas já forma legiões nos Estados Unidos, onde uma pesquisa recente determinou que metade dos eleitores republicanos — aproximadamente 35 milhões — disseram que não queriam receber a vacina anti-COVID 19. Esse movimento é numeroso na Alemanha, França, com 50% de vacinofóbicos; Itália, com cerca de 30%; Espanha, entre 5 e 7%. São países onde realizam sistematicamente movimentos de rua contra medidas de restrição da mobilidade e/ou contra vacinas. “O vírus não existe” (sic) poderia ser lido em um dos banners espanhóis.