Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

terça-feira, 26 de outubro de 2021

Um mês depois de denunciado aqui no Gama Livre, governo do DF e Iges-DF ainda dormem de touca. No HRSM se usa ‘propé’ na cabeça. E até propé falta em alguns setores

Terça, 26 de outubro de 2021


Propé —Imagem ilustrativa


É a cabeça, mano! Cabeça das organizações  em parafuso provoca corpos doentes.



Touca —Imagem ilustrativa

Taciano
Até simples e baratos materiais não têm reposição em tempo e em hora necessários no HRSM, Hospital Regional de Santa Maria. O  HRSM fica na Região Administrativa de Santa Maria, DF.

Será que estão esperando "o Dia D e a Hora H”?

Na semana passada e até hoje, terça (26/10), sequer havia em alguns setores do HRSM o propé, material usado nos pés por servidores e pacientes para reduzir o risco de contaminação do ambiente e também, claro, das pessoas. Sem touca, e agora sem propé. É ou não é um caos? Não basta a falta de pessoal nas equipes de saúde? A falta frequente de medicamentos? Agora, até uma simples touca e um simples propé também estão faltando. Durma-se com uma (ind)IGES(tão) dessa. Ou seria conGestão?


Resumindo o drama da falta das toucas e propés no Hospital Regional de Santa Maria, no DF.

Há mais de um mês no Hospital Regional de Santa Maria, DF, unidade de saúde “tocada” pelo monstrengo Iges-DF, monstrengo que o governo tenta justificar que é um Instituto de Gestão Estratégica (é pra rir ou pra chorar?) da Saúde do DF falta um material baratinho e que é encontrado inclusive em centenas de vendedores até pela internet. É a touca usada por servidores da saúde, pacientes, e também pessoal de limpeza e de outros setores do hospital. A falta da touca (não seria falta de gestão?) forçou o pessoal a usar na cabeça, não o material apropriado (a touca), mas um material específico para uso nos pés, e conhecido como propé. O nome já diz tudo, é propé, não é pracabeça. Pra cabeça é a touca. Agora, agora não, desde pelo menos a semana passada, tem setores que não tem nem pro pé e nem pra cabeça.

Propé, touca e chamex furado, mas na imagem só tem propé. Falta touca. E em alguns setores falta até o propé. Foto de 22/10/2021


Só propé. Foto de 22/10/2021



Seria ótimo que o governo do DF e o Iges-DF deixassem de dormir de touca. E que sonos profundos de toucas! Que acordassem e melhorassem, e teria que ser muito, a gestão e o desempenho do Hospital Regional de Santa Maria, o nosso HRSM.

O triste é que depois de o governo do DF e também o Iges-DF dormirem de touca e em sono profundo por mais de 1.000 dias, ninguém mais acredita muito que eles despertarão, que haja alguém que os tirem de tal sono pesado. Eles —governo do Distrito Federal e Iges-DF— sequer são príncipes transformados em sapos e à espera de um beijo de uma princesa. Eles são, na verdade, sapos dorminhocos.

No conto de fadas, o príncipe foi enfeitiçado por uma bruxa que o transformou em sapo. Certo dia uma princesa deu-lhe um beijo que, assim, quebrou o feitiço e voltou a ser príncipe. Final feliz, né?

Só que o Iges-DF foi feito sapo, e sapo que dorme profundamente, como se entocados na beira de uma lagoa.

Quando o governador do Distrito Federal, já na primeira semana de seu governo, no início de janeiro de 2019, decidiu criar o Iges-DF, demonstrou que não estava gerando um príncipe para administrar parte do Reino da Saúde do DF.

Como num conto de bruxos, não de fadas, colocou tudo de ruim —que ele mesmo acusou na campanha eleitoral— num tacho. O DNA do fracassado Instituto do Hospital de Base, criado no governo passado, foi o DNA defeituoso que Ibaneis, o governador atual, usou para gerar não alguma coisa boa, eficiente, eficaz, efetiva, para a Saúde Pública do DF. E no tacho o bruxo colocou algumas coisas a mais, todas, demonstra a história, de péssima qualidade. Mexeu o tacho, o caldeirão, misturou os “ingredientes” e soprou, com a ajuda subserviente da Câmara Legislativa do DF, e soltou no mundo o monstrengo Iges-DF. Um monstrengo que tinha tudo para não dar certo. Pelo menos para a saúde do DF. E como não tinha como dar certo, não deu, não está dando e possivelmente nunca dará. Além do desastre na condução do HRSM, desastre também em outras unidades de saúde em que “toca” a administração (Administração, é isso mesmo Arnaldo????)

O DNA do Iges, fervido no tacho, infelizmente é de sapo ou de outros monstrengos qualquer encontrado no mundo das coisas erradas, das coisas que não dão certo. Na realidade o Iges já nasceu sapo e nunca acordou. Sapo continuará, é o que tem indicado os fatos. Não há quem faça, acredita-se, que eles acordem —Iges e o governo do DF. Coaxam muito, muito mesmo, fazem muito barulho, mas, estranhamente, dormindo sono profundo. E dormindo de touca. 

Nasceu, o Iges-DF, com a promessa de ser um príncipe na condução de parte da saúde pública do DF. Mas o bruxo que o criou, criou-o como um enfeitiçado sapo. De sapo não tem passado. E não passará. Que desculpem-me os sapos por essa comparação.

Ah! Ah, se alguém tivesse o poder da princesa e acordasse esses dois sapos-cururus, grandões, desengonçados, que incham muito para passar como fortes, mas só fazem barulho, pois coacham forte, e que no caso da realidade do HRSM, tirando o coachar, são muito fraquinhos.

Que abasteçam o HRSM de toucas e propés e de todos os materiais que lá faltam! O povo merece um HRSM de qualidade, de alto índice de eficiência, eficácia, efetividade.

Quanto à falta de muitas outras coisas no HRSM, de medicamentos a médicos, enfermeiros, auxiliares e tantas outras faltas, vamos com calma. Tem mais coisas a vir por aí, isto é, por aqui.