Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Ministro do Supremo autoriza retomada de investigação contra Dirceu

Quinta, 30 de junho de 2016
Michèlle Canes – Repórter da Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux revogou uma liminar concedida em 2006 ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. A liminar suspendia investigação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) sobre a possível participação de Dirceu em um caso de desvio de recursos na prefeitura de Santo André, no interior paulista.

Segundo o Ministério Público, os fatos investigados ocorreram entre 1997 e 2001, período em que Celso Daniel era prefeito do município. Celso Daniel foi assassinado em 2002.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Lava Jato: José Dirceu e Ricardo Hoffmann vão permanecer presos

Terça, 29 de dezembro de 2015
Do STJ
O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu de Oliveira e Silva, e o publicitário Ricardo Hoffmann, envolvidos no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava-Jato, vão permanecer presos. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Falcão, decidiu ouvir o Ministério Público Federal (MPF) sobre os pedidos de revogação da prisão preventiva dos dois acusados. Atualmente, José Dirceu está preso no Complexo Médico-Penal, na região metropolitana de Curitiba, e Hoffmann, na superintendência da Polícia Federal da capital paranaense.
De acordo com a decisão do presidente do STJ, a posição do MPF deverá ser analisada pela Quinta Turma do Tribunal, que, então, decidirá o destino do ex-ministro. Como o recesso do Judiciário só termina em fevereiro, até lá José Dirceu permanece atrás das grades. O mesmo vale para o publicitário.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

PGR pede que Dirceu cumpra pena de prisão do Mensalão em regime fechado

Terça, 30 de outubro de 2015
Do MPF
Segundo Janot, ele continuou a praticar crimes, apurados na Operação Lava Jato, depois do trânsito em julgado da condenação no STF

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal a regressão do regime de prisão estabelecido para José Dirceu na Ação Penal 470 (Mensalão) por causa dos crimes apurados na Operação Lava Jato, que deram origem à ação penal contra ele perante a 13ª Vara Federal de Curitiba. Segundo Janot, há provas de que os crimes foram cometidos depois do trânsito em julgado da condenação no Mensalão e a prisão domiciliar concedida deve ser transformada em regime fechado.


A condenação de Dirceu pelo crime de corrupção ativa no Mensalão transitou em julgado no dia 10 de outubro de 2013. O regime inicial estabelecido foi o semiaberto. Em 28 de outubro de 2014, o STF acolheu pedido de progressão para o regime aberto e, em 4 de novembro do mesmo ano, por falta de estabelecimento prisional compatível com esse regime no Distrito Federal, passou para prisão domiciliar. Atualmente, ele está em prisão preventiva por decisão da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Segundo informações enviadas pela Força Tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba ao procurador-geral, Dirceu praticou os crimes de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pelo menos, até 23 de dezembro de 2014, depois da condenação na Ação Penal 470. Para Rodrigo Janot, há "prova contundente e abundante da prática criminosa", tanto que a denúncia foi aceita pela 13ª Vara Federal de Curitiba e ele virou réu na ação penal. O pedido é que, após a manifestação de Dirceu, a pena seja cumprida em regime fechado.
O procurador-geral explica que não é necessário aguardar o trânsito em julgado da ação penal na 1ª instância para a regressão de regime. Nessa linha, ele diz que já decidiu a 1ª Turma do STF: o art. 118, I, da Lei 7.210/1984 prevê a regressão de regime se o apenado "praticar fato definido como crime doloso ou falta grave". E cita ainda decisão da 2ª Turma: "a Lei de Execução Penal não exige o trânsito em julgado de sentença condenatória para a regressão de regime, bastando, para tanto, que o condenado tenha 'praticado' fato definido como crime doloso".
Para Janot, não há impedimento pelo fato de o acórdão condenatório ter fixado o regime inicial como semiaberto e de estar o sentenciado em prisão domiciliar. "A fixação de regime na decisão condenatória é cláusula rebus sic standibus, de modo que a progressão ou regressão da forma de cumprimento da pena não ofende a coisa julgada", diz. Segundo ele, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é pacífica quanto à possibilidade de regressão a regime mais gravoso do que o inicialmente fixado na decisão condenatória.


Confira a íntegra da manifestação na Execução Penal nº 2.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

'Tudo foi originado na Casa Civil do governo Lula', afirma procurador

Segunda, 21 de setembro de 2015
Do Jornal de Brasília
Durante entrevista em que foram revelados dados da nova fase da Operação Lava Jato, a 19ª etapa, com onze mandados judiciais cumpridos, o procurador foi taxativo ao ser indagado se os novos alvos têm ligações com o ex-ministro-chefe da Casa Civil do Governo Lula, José Dirceu
O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato, afirmou nesta segunda-feira, 21, que 'não tem dúvida nenhuma' de que os maiores escândalos de corrupção da história recente do País - Mensalão, Petrolão e Eletronuclear - tiveram origem na Casa Civil do Governo Lula.

Durante entrevista em que foram revelados dados da nova fase da Operação Lava Jato, a 19ª etapa, com onze mandados judiciais cumpridos, o procurador foi taxativo ao ser indagado se os novos alvos têm ligações com o ex-ministro-chefe da Casa Civil do Governo Lula, José Dirceu, preso na Operação Pixuleco 2, em agosto.

"Quando falamos que estamos investigando esquema de compra de apoio político para o governo federal através de corrupção, estamos dizendo que os casos Mensalão, Petrolão e Eletronuclar são todos conexos porque dentro deles está a mesma organização criminosa e as pessoas ligadas aos partidos políticos. Não tenho dúvida nenhuma de que todos ligados à Casa Civil do governo Lula, tudo foi originado dentro da Casa Civil."

Nesta segunda-feira, na 19ª fase da Lava Jato, a Nessun Dorma (Ninguém Durma), o executivo José Antunes Sobrinho, um dos donos da Engevix, foi preso preventivamente em Santa Catarina. O lobista João Henriques, ligado ao PMDB, também é alvo.

José Antunes Sobrinho é suspeito de ter pago propinas em cima de contratos da empreiteira com a Eletronuclear que somavam R$ 140 milhões, entre 2011 e 2013. Os valores teriam sido pagos para a Aratec, empresa controlada pelo ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva. José Antunes será levado para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Othon Luiz foi preso em 28 de julho na Operação Radioatividade. Nome de grande prestígio na área, o almirante, no fim dos anos 1970 (governo general Ernesto Geisel) participou diretamente do projeto do submarino nuclear brasileiro.

O alvo desta nova fase são propinas que teriam sido pagas envolvendo a Eletronuclear e a diretoria internacional da Petrobrás. Trinta e cinco policiais cumprem 11 mandados judiciais, sendo sete mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e dois mandados de condução coercitiva em Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro.

Fonte: Estadao Conteudo

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Operação Lava-Jato: Polícia Federal indicia José Dirceu e mais 13 investigados

Terça, 1º de setembro de 2015
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André Richter – Repórter da Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) indiciou nesta terça-feira (1º) o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e mais 13 investigados na 17ª fase da Operação Lava Jato. Os acusados vão responder pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Com o indiciamento, caberá ao Ministério Público Federal (MPF) decidir se denuncia os acusados à Justiça. Com base nas afirmações feitas pelo empresário Milton Pascovicth em depoimentos de delação premiada, a PF concluiu hoje o inquérito com as acusações contra Dirceu, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, o ex-executivo da empreiteira Engevix Gerson Almada e outros acusados. De acordo com as investigações da PF, ficou comprovado o recebimento de vantagens ilícitas pelo grupo, que, segundo a investigação, era comandado por Dirceu.
“Jose Dirceu constituiu a empresa JD Consultoria e Assessoria, pessoa jurídica que canalizou parte dos valores ilícitos, assim como parte fora repassada em espécie por “operadores” que atuam à [margem] do sistema financeiro nacional”, diz a PF.
Dirceu está preso há um mês na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, em função das  investigações da 17ª fase da Operação Lava Jato. Ontem em depoimento na  Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, realizado em Curitiba,
Convocado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, o  ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, preso na 17ª fase da Operação Lava Jato, foi o primeiro a ser ouvido na série de depoimentos que a comissão marcou para esta semana em Curitiba, onde se concentram as investigações. Dirceu compareceu ontem 931) à CPI, mas se manteve em silêncio e  não respondeu às perguntas feitas pelos membros da comissão.
Em nota à imprensa, a defesa de Dirceu informou que está analisando a denúncia e que vai se pronunciar oportunamente. O advogado Luis Flávio D'Urso, que defende o ex-tesoureiro do PT, disse que ainda não teve acesso à denúncia, mas reafirmou que Vaccari somente arrecadou doações licitas, por meio de depósitos bancários e com recibos.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Juiz Sérgio Moro manda soltar três investigados na Lava Jato; irmão de Zé Dirceu é um dos soltos

Quarta, 12 de agosto de 2015
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O juiz federal Sérgio Moro concedeu hoje (12) liberdade a três investigados na 17ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada no último dia 3. Com a decisão, serão soltos Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, Roberto Marques, ex-assessor de Dirceu, e o empresário Pablo Alejandro Kipersmit. Eles estão presos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

STF autoriza Justiça Federal levar Dirceu para prisão em Curitiba

Segunda, 3 de agosto de 2015
Do STF

Decisão do STF coloca José Dirceu à disposição da 13ª Vara Federal de Curitiba

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu decisão colocando o sentenciado da Ação Penal (AP) 470 José Dirceu de Oliveira e Silva à disposição da 13ª Vara Federal de Curitiba. A Justiça Federal do Paraná decretou a prisão preventiva do ex-ministro da Casa Civil e solicitou ao STF autorização para a transferência do preso ao estado.

José Dirceu foi condenado a 7 anos e 11 meses de prisão pelo STF pela prática do crime de corrupção ativa, e cumpria a pena atualmente em regime domiciliar. A defesa de Dirceu alegava não ser necessária sua transferência a Curitiba para fim de cumprimento da prisão provisória.

No entendimento do ministro Luís Roberto Barroso, relator da Execução Penal (EP) 2, que trata do cumprimento da pena de José Dirceu, a prisão preventiva ocorreu em processo relacionado a fatos distintos dos que motivaram a condenação anterior, e não requer consulta ou autorização da Corte. “Entendo que a concentração dos atos de apuração criminal no foro do Juízo que supervisiona o inquérito é perfeitamente justificável, na medida em que é lá que se encontram em curso as investigações envolvendo as condutas imputadas ao sentenciado”, afirmou.

 

Operação Lava Jato: Juiz bloqueia contas de Dirceu e de mais sete investigados


Segunda, 3 de julho de 2015
André Richter - Repórter da Agência Brasil
 
O juiz federal Sérgio Moro determinou hoje (3) o bloqueio de até R$ 20 milhões nas contas do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, e outros sete investigados na 17ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta manhã. O bloqueio é preventivo e não significa que o valor está depositado nas contas dos investigados.
A decisão também atinge as contas do irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, e da empresa JD consultoria, que era controlada por Dirceu. Ambos foram presos na operação. A medida tem objetivo de garantir ressarcimento aos cofres públicos, no caso de eventual condenação.

Pixuleco leva Dirceu à cadeia. PF prende José Dirceu em nova fase da Lava Jato

Segunda, 3 de agosto de 2015
Foto da internet
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Da Agência Brasil
O ex-ministro José Dirceu foi preso hoje (3) em Brasília, pela Polícia Federal, na 17ª fase da Operação Lava Jato.

Segundo Roberto Podval, advogado de Dirceu, o ex-ministro ainda está em casa e deverá ser levado para a sede da Polícia Federal, para a prisão temporária, que será cumprida na capital da República ou em Curitiba.

A 17ª Fase da Operação Lava Jato, denominada Pixuleco, em alusão ao termo utilizado pelos acusados para denominar a propina recebida em contratos, foi deflagrada hoje pela Polícia Federal.

Cerca de 200 Policiais Federais cumprem 40 mandados judiciais, sendo 26 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva, cinco mandados de prisão temporária e seis mandados de condução coercitiva, em Brasília e nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Foram decretadas ainda, a partir de representação da autoridade policial que preside os inquéritos policiais, medidas de sequestro de imóveis e bloqueio de ativos financeiros.

A atual fase da operação se concentra no cumprimento de medidas cautelares em relação a pagadores e recebedores de vantagens indevidas. Entre os crimes investigados estão corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Os presos serão trazidos para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR) onde permanecerão à disposição do juízo da 13ª Vara da Justiça Federal.

domingo, 12 de julho de 2015

Empresa de Dirceu foi usada para lavar dinheiro da Petrobras, diz PF


Domingo, 12 de julho de 2015
Informações são do jornal O Globo deste domingo. Segundo o jornal, a JD assessoria aparece na lista de 31 empresas suspeitas de lavar dinheiro da Refinaria Abreu e Lima

Do Congresso em Foco
A empresa do ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu, a JD Consultoria, foi incluída pela Polícia Federal na lista de 31 empresas utilizadas para operações de lavagem de dinheiro da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. As informações são do jornal O Globo deste domingo (12).
As informações contam em um laudo da Polícia Federal encaminhado à Justiça pelo Ministério Público Federal. Além da empresa de Dirceu, estão na lista os empreendimentos utilizados pelo doleiro Alberto Youssef (MO Consultoria, GFD e Rigidez), pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa (Costa Global) e pelo consultor Júlio Camaro (Treviso e Piemonte) para disfarçar o pagamento de propina fruto do esquema de corrupção na Petrobras.
Segundo o jornal, os investigadores da Operação Lava Jato localizaram uma planilha eletrônica na construtora Camargo Corrêa com a descrição de um dos contratos com a JD Consultoria. “Serviços de consultoria de análise dos aspectos sociológicos políticos do Brasil”. O contrato era datado de 22 de abril de 2010 e estava “vencido”, conforme a planilha da PF.
Extratos bancários obtidos junto a investigados da força-tarefa da Lava Jato revelaram que a JD Consultoria, empresa de Dirceu, faturou R$ 29,2 milhões com a prestação de serviços de prospecção de negócios fora do país, principalmente em países como Cuba e Peru, onde o governo mantém parcerias e grandes negócios. Somente em 2013, quando Dirceu já estava cumprindo pena em regime semiaberto no Complexo Penitenciário da Papuda, como sentenciado do mensalão, a JD Consultoria faturou R$ 4,1 milhões. Na lista de clientes dele estão empresas como OAS, UTC, Engevix, Galvão Engenharia, Camargo Corrêa, todas alvos da operação.
Em nota ao jornal O Globo, a defesa do ex-ministro afirma “que nunca teve contrato com o consórcio responsável pela obra da refinaria Abreu e Lima”. Segundo o advogado Roberto Podval, “Dirceu foi contratado pela Camargo Corrêa para atuar em Portugal, como a própria construtora reconhece”. “Portanto não há qualquer relação com contratos ou obras da Petrobras”, conclui a nota.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Lava-Jato: Juiz rejeita novo pedido de habeas corpus de Zé Dirceu

Sexta, 10 de julho de 2015 
André Richter - Repórter da Agência Brasil 

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu após assinar na Vara de Execuções Penais do Distrito Federal o termo que autoriza a cumprir prisão no regime aberto (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Brunoni diz que citação em depoimento de delação premiada não significa que José Dirceu será presoFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O juiz federal Nivaldo Brunoni decidiu hoje (10) manter a decisão que rejeitou habeas corpuspreventivo ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Na semana passada, o juiz negou o mesmo pedido do ex-ministro para evitar sua eventual prisão na Operação Lava Jato.
Ao rejeitar o novo pedido de habeas corpuspreventivo, o juiz manteve os argumentos da primeira decisão. Ele entendeu que o receio de ser preso não justifica decisão preventiva do Judiciário.
Nivaldo Brunoni disse que o fato de Dirceu ter sido citado pelo empresário Milton Pascowitch, em depoimento de delação premiada, não significa que ele será preso.
O advogado do ex-ministro, Roberto Podval, ressaltou no recurso que, devido à dinâmica das investigações, “tudo leva a crer” que José Dirceu está prestes a ser preso. Podval afirmou que a eventual prisão de Dirceu não se justifica, pois ele está colaborando desde o momento em que passou a ser investigado na Lava Jato. A defesa alega que o ex-ministro é alvo de uma “sanha persecutória”.
O ex-ministro cumpre prisão em regime aberto por ter sido condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Justiça nega habeas corpus preventivo a Dirceu

Sexta, 3 de julho de 2015
André Richter – Repórter da Agência Brasil
A Justiça Federal negou hoje (3) pedido de habeas corpus contra eventual prisão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Na decisão, o desembargador Nivaldo Brunoni entendeu que o receio de ser preso não comporta decisão preventiva do Judiciário.
Ontem (3), ao protocolar o pedido no Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, o advogado de Dirceu, Roberto Podval, argumentou que, devido à dinâmica das investigações, “tudo leva a crer” que Dirceu está prestes a ser preso.
Ao rejeitar o pedido, o desembargador disse que o fato de o ex-ministro ter sido citado pelo empresário Milton Pascowitch, em depoimento de delação premiada, não significa que ele será preso. “No âmbito da Operação Lava Jato há investigados presos preventivamente e outros foram soltos mediante a fixação de condições pela autoridade ora apontada como coatora. Além destes, muitos foram conduzidos para prestar depoimento, mas sequer chegaram a ser presos”, disse Brunoni.
O ex-ministro cumpre prisão em regime aberto por ter sido condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Após polêmica com celular, Justiça suspende pedido de trabalho de Dirceu

Sexta, 24 de janeiro de 2014
Juiz deu prazo de 30 dias para apurar uso de telefone dentro da prisão; enquanto isso, petista não poderá ter os benefícios requeridos

MARIANGELA GALUCCI - Agência Estado
A Justiça do Distrito Federal suspendeu por 30 dias a análise do pedido do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu para que ele seja autorizado a trabalhar fora da penitenciária da Papuda. Condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por participação no esquema do mensalão e preso desde novembro na capital, Dirceu quer deixar todos os dias a prisão para dar expediente num escritório de advocacia.
 
Num despacho assinado nesta sexta-feira, 24, o juiz Mario José de Assis Pegado determinou que sejam apuradas num prazo de 30 dias as suspeitas de que, mesmo preso, Dirceu teria usado um aparelho celular na Papuda. As investigações serão realizadas em um inquérito disciplinar.

De acordo com o magistrado, se for verídico, o fato pode configurar falta disciplinar grave, o que poderá impossibilitar a concessão de benefícios como o trabalho externo. Além disso, o inquérito deverá investigar se alguém facilitou o suposto acesso de Dirceu ao aparelho celular, o que é considerado crime.

Leia a íntegra em:
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,apos-polemica-com-celular-justica-suspende-pedido-de-trabalho-de-dirceu,1122539,0.htm

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Empresa de Dirceu alterou finalidade cinco vezes

Segunda, 23 de dezembro de 2013
Depois que ex-ministro saiu do governo Lula, documentos foram modificados para incluir a possibilidade de sua consultoria fazer lobby no setor público

Andreza Matais e Fábio Fabrini - O Estado de S.Paulo
Mudanças no contrato da empresa incluem o registro de uma filial no Panamá - JF Diorio/Estadão
JF Diorio/Estadão
Mudanças no contrato da empresa incluem o registro de uma filial no Panamá

O ex-ministro José Dirceu multiplicou suas possibilidades de negócios após a passagem como ministro da Casa Civil do governo Lula. Fora do governo e com o mandato de deputado cassado pelo envolvimento no esquema do mensalão, Dirceu alterou cinco vezes a finalidade da JD Assessoria e Consultoria e incluiu no seu escopo de atuação a atividade de lobby para diversos setores com interesses no governo federal.

As mudanças no contrato da empresa incluem o registro de uma filial no Panamá, conforme revelou neste domingo o Estado. A filial tem o mesmo endereço da Truston International, sócia majoritária do hotel St. Peter, que ofereceu o cargo de gerente administrativo a Dirceu, com salário de R$ 20 mil, dez dias após ele ser preso pela condenação no mensalão. No endereço da JD e da Truston funciona o escritório de advocacia Morgan & Morgan, que oferece testas de ferro para abertura das filiais no paraíso fiscal.

Ao ampliar o escopo de sua consultoria, Dirceu fez fortuna. Sua última declaração de bens pública, apresentada à Justiça Eleitoral em 2001, informa que ele tinha bens e valores que somavam R$ 172,8 mil, em valores da época. Somente a casa em que funcionava sua consultoria, em São Paulo, está avaliada em R$ 5 milhões por corretores. Após sua prisão, o imóvel na Avenida República do Líbano, a 300 metros do Parque do Ibirapuera, foi colocado à venda. Leia a íntegra

sábado, 25 de maio de 2013

Dirceu e Erenice agora fazem lobby juntos em Brasília

Sábado, 25 de maio de 2013
Reportagem de VEJA desta semana revela que os dois ex-ministros, afastados da Casal Civil após escândalos, atendem juntos empresas e empresários interessados nos mais variados negócios com o governo
 
Rodrigo Rangel e Hugo Marques
JOINT VENTURE - Condenado por corrupção, o ex-ministro José Dirceu está diversificando as parcerias
JOINT VENTURE - Condenado por corrupção, o ex-ministro José Dirceu está diversificando as parcerias      (Marlene Bergamo/Folhapress - Fabio Rodrigues Pozzebom/ABR)

Até junho de 2005, quando chefiava a Casa Civil da Presidência da República, o então ministro José Dirceu centralizava praticamente todas as ações do governo. Poderoso, nada acontecia em Brasília sem antes passar pelo seu gabinete. Flagrado no comando do mensalão, o maior esquema de corrupção política da história, ele deixou o governo, abriu um escritório de advocacia, arregimentou clientes na iniciativa privada e ganhou muito dinheiro vendendo uma mercadoria das mais valorizadas na praça: a influência no poder. A ex-ministra Erenice Guerra chefiou a mesma Casa Civil até setembro de 2010. Pilhada no comando de um esquema familiar que assessorava clandestinamente empresas privadas interessadas em fazer negócios com o governo, ela foi demitida. Assim como Dirceu, montou um escritório de advocacia, reuniu uma carteira de clientes na iniciativa privada e também lucra oferecendo acesso ao poder. A novidade é que os dois ex-ministros agora estão operando juntos. Montaram em Brasília uma joint venture do lobby - uma parceria que atende empresas e empresários interessados nos mais variados negócios com o governo.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Ministro Joaquim Barbosa não pode ser substituído na relatoria do mensalão

Quinta, 2 de maio de 2013
Débora Zampier Repórter da Agência Brasil
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse hoje que a legislação em vigor e o Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal (STF) não permitem a substituição do ministro Joaquim Barbosa da relatoria da Ação Penal 470, o processo do mensalão. A medida é solicitada por advogados dos condenados em recurso denominado embargos de declaração.

"Com todo respeito, não acho que tenha nenhuma consistência na pretensão de afastar o ministro Joaquim Barbosa da relatoria. O regimento, de forma nenhuma, dá base a essa pretensão", disse Gurgel, ao chegar para a sessão do STF desta quinta-feira (2). O procurador diz que o argumento é uma tentativa da defesa de usar tudo o que pode para tentar reverter as condenações.

O procurador voltou a dizer que os embargos de declaração não podem ser usados para alterar o julgamento, ainda que seja para reduzir a pena nos casos em que houve contradição. "Em tese, faz sentido, mas isso [contradição] não se verificou no julgamento".

Segundo Gurgel, as defesas podem, em tese, entrar com o pedido de revisão criminal caso os embargos sejam rejeitados, mas ele acredita que a medida só pode ser adotada em casos específicos.

"Tem muitas decisões que só cabe [ao condenado] se conformar. Não estamos cuidando de uma decisão de primeiro grau, estamos cuidando de uma decisão do STF. Não é nenhum absurdo que a decisão do plenário do Supremo seja definitiva", argumentou.

O procurador informou que irá analisar com rapidez os recursos apresentados pelas defesas. O prazo para manifestação da Procuradoria-Geral da República é de dez dias a partir do data de recebimento dos recursos. "Da parte do Ministério Público farei o máximo possível para que não tenha qualquer demora".

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Acórdão do mensalão deve sair nesta semana

Segunda, 8 de abril de 2013
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello liberou hoje (8) seu voto por escrito no julgamento da Ação Penal 470, o mensalão. Ele era o único integrante da Corte que ainda estava revisando suas considerações. Agora, a expectativa é que o acórdão seja concluído em dois ou três dias úteis.

O ministro terminou a revisão do voto na última sexta-feira (5) e fez mais uma conferência hoje, mas não divulgou o número de páginas. Ele informou, por meio da assessoria de imprensa do STF, que demorou para concluir sua parte porque foi um dos que mais intervieram no julgamento, depois do relator Joaquim Barbosa e do revisor Ricardo Lewandowski.

Ainda segundo a assessoria do STF, o acórdão agora será montado pela Secretaria Judiciária do STF, etapa que deve levar de dois a três dias úteis. O acórdão reúne as principais decisões do julgamento, além de votos e intervenções orais de todos os ministros. Somente após a publicação do acórdão, as sentenças podem ser executadas ou as partes podem recorrer.

O recurso deve ser apresentado em até cinco dias úteis. Incomodados com o prazo restrito para analisar o acórdão, vários advogados acionaram o STF para conseguir mais tempo, mas todas as solicitações foram negadas pelo relator Joaquim Barbosa. Agora, eles querem que o plenário do Supremo analise os pedidos.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Barbosa quer encerrar processo do mensalão até julho

Quinta, 28 de fevereiro de 2013

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, disse hoje (28) que espera encerrar em julho todas as pendências da Ação Penal 470, o processo do mensalão, do qual é relator. A expectativa é de que as ordens de prisão sejam expedidas até essa data.

Barbosa concedeu entrevista a jornalistas de veículos internacionais nesta manhã. Algumas das declarações dadas pela o ministro durante o encontro foram confirmadas pela assessoria de imprensa do Supremo nesta tarde.

Barbosa está confiante de que todos os recursos sejam apreciados ainda no primeiro semestre e que o processo seja encerrado definitivamente antes do recesso do meio do ano. Ele ponderou, no entanto, que o julgamento dos embargos pode trazer imprevistos em relação à decisão do ano passado, que condenou 25 dos 37 réus.

Na fase atual, os ministros estão revisando os votos e notas taquigráficas para que o acórdão possa ser publicado. O acórdão traz as principais decisões e considerações dos ministros. Na semana retrasada, Barbosa encaminhou ofício aos colegas informando que já terminou sua parte. Também disse, pela imprensa, que espera a colaboração dos demais integrantes da Corte.

De acordo com o regimento interno do Supremo, o acórdão deve sair 60 dias após a conclusão do julgamento, prazo dificilmente seguido. Só após a publicação do acórdão, as partes envolvidas podem apresentar recursos, no prazo de cinco dias.

“Tudo é possível”, diz Barbosa sobre recursos do mensalão

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, disse hoje (28) que é possível esperar todo tipo de intervenção das defesas para evitar a execução das sentenças da Ação Penal 470, o processo do mensalão. O julgamento foi concluído pelo Supremo no final do ano passado, com a condenação de 25 dos 37 réus.

“Tudo é possível, mas há meios de se coibir isso”, disse Barbosa ao deixar a sessão do STF na tarde de hoje (28). O ministro ainda garantiu que, se dependesse apenas dele, “encerraria ontem” todo o processo. “Infelizmente eu tenho que obedecer aos prazos”.

Pela manhã, Barbosa recebeu jornalistas da imprensa internacional em entrevista coletiva e disse que espera encerrar em julho todas as pendências da Ação Penal 470. Algumas declarações foram confirmadas pela assessoria de imprensa do Supremo nesta tarde.

Na fase atual, os ministros estão revisando os votos e notas taquigráficas para que o acórdão seja publicado. O acórdão traz as principais decisões e considerações dos integrantes da Corte. Na semana retrasada, Barbosa encaminhou ofício aos colegas informando que terminou sua parte. Também disse, pela imprensa, que espera a colaboração dos demais ministros.

De acordo com o regimento interno do Supremo, o acórdão deve sair 60 dias após a conclusão do julgamento, prazo dificilmente seguido. Só após a publicação do acórdão, as partes envolvidas podem apresentar recursos, no prazo de cinco dias.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Gurgel pede ao STF prisão imediata de condenados do mensalão

Quinta, 19 de dezembro de 2012
Débora Zampier Repórter da Agência Brasil
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, acionou hoje (19) o Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a prisão imediata dos condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão. O pedido já está no gabinete do presidente do STF e relator do processo, Joaquim Barbosa, que só deve decidir o caso na próxima sexta-feira (21).

Gurgel havia pedido a execução imediata das sentenças do mensalão na defesa oral apresentada no início do julgamento, em agosto. Ele argumentou que o cumprimento de decisões proclamadas pela Suprema Corte deve ocorrer em seguida porque elas não podem mais ser alvo de recurso em outras instâncias.

Na última segunda-feira (17), quando o pedido estava pronto para ser julgado em plenário, o procurador recuou e disse que apresentaria nova petição reforçando os argumentos para as prisões imediatas. Isso abriu brecha para que a decisão seja proferida individualmente por Barbosa, que ficará responsável pelo plantão do STF durante o recesso de fim de ano, que começa amanhã (20) e vai até o dia 1º de fevereiro.

Ontem (18), vários advogados do caso acionaram o STF pedindo que Barbosa não decida individualmente a questão e leve o caso ao plenário, pois não há o requisito da urgência. Eles também alegaram que a Corte não pode antecipar a execução da sentença antes do fim do processo, pois ainda cabem recursos e as decisões podem ser alteradas.

Hoje, Gurgel disse que a questão das prisões merece urgência porque é necessário dar efetividade à decisão do Supremo, que condenou 25 réus, 22 deles a regime fechado ou semiaberto. “Não podemos ficar aguardando a sucessão de embargos declaratórios [tipo de recurso], haverá certamente a tentativa dos incabíveis embargos infringentes [outra forma de recurso]. E o certo é que o tempo irá passando sem que a decisão tenha a necessária efetividade”.

Como ministro plantonista, Barbosa pode decidir de várias formas: rejeitando o pedido do procurador-geral, adiando para análise do plenário em fevereiro caso entenda que a questão não é urgente, acatando parcialmente ou totalmente. O conteúdo do documento não foi divulgado nem pelo STF nem pela Procuradoria-Geral da República.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O costureiro de Dirceu

Segunda, 19 de novembro de 2012
Da Coluna de Sebastião Nery
Um ilustre desconhecido com nome de máquina de costura escreveu sábado um artigo atrevido e debiloide na “Folha de S. Paulo” atacando a decisão do Supremo Tribunal que condenou o ex-ministro José Dirceu:
1.-“Impõe-se (sic) avaliar de imediato a pena de 10 anos e 10 meses aplicada a José Dirceu. Sobretudo pela desproporção deste ficar recluso pelo menos um ano e nove meses em penitenciária de segurança máxima”.
          2. – “Tendo inegável papel na história do PT, a prisão do ex-presidente da sigla atingirá o partido, ocasionando imagem forte para a posteridade. A suspeita que paira é se o exagero punitivo não mirou tal alvo, distorcendo, assim, a finalidade do processo” (sic).
          3. – “Quadrilheiros eram Lampião e seu grupo. Não os envolvidos na AP 470. Faz-se necessário rever a punição imposta a José Dirceu” (sic).          

                                         E  GENOINO?
          O Supremo aceitou a denuncia do Ministério Publico contra 40 acusados, que se transformaram em réus. Três Procuradores Gerais da Republica, por Lula nomeados, disseram que o Mensalão foi “uma organização criminosa comandada por José Dirceu, o chefe da quadrilha”.

          Dos 40, foram condenados 25. Dos 25, 10 já tiveram suas penas medidas pela dosimetria. E o costureiro gráfico só se interessou por Dirceu. 

Leia a íntegra da coluna de Sebastião Nery sobre o artigo de André Singer, na Folha de S. Paulo