Sábado, 15 de janeiro de 2011
Da Pulsar Brasil Abelardo Bayama Azevedo se demitiu ontem (13/1) devido à pressão para autorizar a licença ambiental do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte. |
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Bayama
Azevedo não é o primeiro a renunciar a presidência do Ibama por causa
da pressão para construir Belo Monte. No ano passado, Roberto Messias
se demitiu pelo mesmo motivo. Marina Silva também deixou o Ministério do
Meio Ambiente, em maio de 2008, rejeitando o complexo hidrelétrico.
Segundo
nota emitida pela Rede Avazz, caso a licença seja concedida, a
hidrelétrica vai inundar 100 mil hectares da floresta amazônica. Além
disso, vai impactar centenas de quilômetros do Rio Xingu e expulsar mais
de 40 mil pessoas da região, incluindo comunidades indígenas de
diversas etnias.
Uma
das justificativas para a construção de Belo Monte é que a de que usina
suprirá demandas de energia do Brasil. Entretanto, apesar de ser a
terceira maior hidrelétrica do mundo, Belo Monte seria a menos
produtiva. Segundo a Rede Avazz, o projeto vai gerar apenas 10% da sua
capacidade no período da seca, de julho a outubro.
A
Rede Avazz está recolhendo assinaturas para uma petição de emergência
contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte. O documento será
entregue à presidenta Dilma Rousseff quando recolher 150 mil
assinaturas. (pulsar/avaaz)
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