Quarta, 6 de abril de 2011
Da Radioagência NP
Indígenas estão acuados após retomarem fazenda em área reconhecida
Os indígenas Terena permanecem em estado de alerta, após terem retomado – pela terceira vez – as fazendas Charqueado e Petrópolis, no município de Miranda (MS), na última segunda-feira (4). O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) informou que é grande a presença de pistoleiros e policiais civis e militares na região.
Em maio de 2010, após permanecer por sete meses na fazenda Petrópolis, a comunidade foi violentamente desalojada com o uso de bombas de gás lacrimogêneo, cães e balas de borracha. O ex-governador Pedro Pedrossian tem a posse da propriedade, que está localizada em uma área reconhecida há mais de oito anos como terra tradicionalmente ocupada pelo povo Terena.
O procedimento administrativo de demarcação de mais de 36 mil hectares foi parcialmente suspenso no ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão do ministro Gilmar Mendes atendeu a um pedido de liminar do ex-governador.
Em 2009, policiais militares e fazendeiros expulsaram ilegalmente um grupo de indígenas Terena da Terra Buriti, também no MS. A ação não poderia ter sido realizada nem mesmo se houvesse uma decisão judicial de reintegração de posse. Segundo o Cimi, “não cabe a essas polícias agir nessas situações. Questões relacionadas aos povos indígenas devem ser tratadas pela Polícia Federal e órgãos federais competentes.”
De São Paulo, da Radioagência NP, Jorge Américo.06/04/11
Os indígenas Terena permanecem em estado de alerta, após terem retomado – pela terceira vez – as fazendas Charqueado e Petrópolis, no município de Miranda (MS), na última segunda-feira (4). O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) informou que é grande a presença de pistoleiros e policiais civis e militares na região.
Em maio de 2010, após permanecer por sete meses na fazenda Petrópolis, a comunidade foi violentamente desalojada com o uso de bombas de gás lacrimogêneo, cães e balas de borracha. O ex-governador Pedro Pedrossian tem a posse da propriedade, que está localizada em uma área reconhecida há mais de oito anos como terra tradicionalmente ocupada pelo povo Terena.
O procedimento administrativo de demarcação de mais de 36 mil hectares foi parcialmente suspenso no ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão do ministro Gilmar Mendes atendeu a um pedido de liminar do ex-governador.
Em 2009, policiais militares e fazendeiros expulsaram ilegalmente um grupo de indígenas Terena da Terra Buriti, também no MS. A ação não poderia ter sido realizada nem mesmo se houvesse uma decisão judicial de reintegração de posse. Segundo o Cimi, “não cabe a essas polícias agir nessas situações. Questões relacionadas aos povos indígenas devem ser tratadas pela Polícia Federal e órgãos federais competentes.”
De São Paulo, da Radioagência NP, Jorge Américo.06/04/11
