Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 1 de março de 2013

‘Jovens negros e de periferia têm que conviver desde seu nascimento com o olhar de suspeitos perante o Estado’

Sexta, 1 de março de 2013
No dia 26 de fevereiro o estudante Lucas Barbosa, negro, do curso de Letras da UnB, e professor temporário da Secretaria de Educação do DF, viveu momentos de angústia nas mãos de uma guarnição da Rotam da PMDF. 

Segundo texto publicado em http://democraciarealja.blogspot.com.br ele foi abordado por 4 policiais, que o revistaram e o xingaram. Terminada essa primeira fase da "abordagem", Lucas, querendo exercer seus direitos constitucionais, teria solicitado que os policiais se identificassem. Não teria sido atendido, e motivou ainda que mesmo depois de já ter sido revistado os policiais mandassem que entregasse sua jaqueta. 

Segundo relato publicado no blog citado acima, policiais teriam colocado maconha nos bolsos da jaqueta, além de o agredirem com comentários preconceituosos. O teriam chamado de “professor de merda, vagabundo, traficante”, além de fazerem comentários também preconceituosos sobre o local de residência do estudante, que mora numa das chamadas cidades satélites de Brasília.

A abordagem e as agressões ao estudante negro ocorreram, segundo o blog, há poucos metros do Congresso.