Segunda, 13 de maio de 2013
O senador Roberto
Requião (PMDB-PR) leu no Plenário, nesta segunda-feira (13), um
manifesto elaborado por movimentos sociais pedindo o cancelamento dos
leilões do petróleo previstos para 14 e 15 de maio. A 11ª rodada de
licitações de áreas de óleo e gás natural está prevista para ser
realizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) no Rio de Janeiro. Ao
todo serão oferecidos 289 blocos em mar e terra. Os leilões do setor
estavam suspensos desde 2008.
O documento, assinado por sindicatos, associações e entidades civis, é dirigido à presidente Dilma Rousseff e requer também o cancelamento do processo de privatização das hidrelétricas de Três Irmãos, em São Paulo, e Jaguara, em Minas Gerais.
Para os manifestantes, será um erro estratégico entregar as usinas ao capital internacional.
"Foi nos governos Collor e Fernando Henrique que este sistema foi sendo destruído e entregue ao capital internacional sob o pretexto de que não servia mais para o país. As melhores empresas públicas foram entregues para o controle das grandes corporações transnacionais, prejudicando nosso país e os trabalhadores. Nestas ocasiões os setores neoliberais se apropriaram do discurso falacioso da ineficiência do Estado com o objetivo de iludir o povo brasileiro com falsas promessas e entregar o patrimônio público para o mercado", afirmam os manifestantes no documento lido pelo senador.
O documento lembra ainda que, depois do processo de privatização, a energia elétrica aumentou mais de 400%, muito acima da inflação; trabalhadores foram demitidos e recontratados com salários menores e a qualidade dos serviços piorou.
Em relação ao petróleo, os manifestantes advertem que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vendeu parte da Petrobras e só não fez pior porque foi derrotado na eleição de 2002.
Além de elaborarem a carta, os manifestantes se mobilizaram, nesta segunda-feira, fazendo protestos em Brasília e em outras cidades do país.
O documento, assinado por sindicatos, associações e entidades civis, é dirigido à presidente Dilma Rousseff e requer também o cancelamento do processo de privatização das hidrelétricas de Três Irmãos, em São Paulo, e Jaguara, em Minas Gerais.
Para os manifestantes, será um erro estratégico entregar as usinas ao capital internacional.
"Foi nos governos Collor e Fernando Henrique que este sistema foi sendo destruído e entregue ao capital internacional sob o pretexto de que não servia mais para o país. As melhores empresas públicas foram entregues para o controle das grandes corporações transnacionais, prejudicando nosso país e os trabalhadores. Nestas ocasiões os setores neoliberais se apropriaram do discurso falacioso da ineficiência do Estado com o objetivo de iludir o povo brasileiro com falsas promessas e entregar o patrimônio público para o mercado", afirmam os manifestantes no documento lido pelo senador.
O documento lembra ainda que, depois do processo de privatização, a energia elétrica aumentou mais de 400%, muito acima da inflação; trabalhadores foram demitidos e recontratados com salários menores e a qualidade dos serviços piorou.
Em relação ao petróleo, os manifestantes advertem que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vendeu parte da Petrobras e só não fez pior porque foi derrotado na eleição de 2002.
Além de elaborarem a carta, os manifestantes se mobilizaram, nesta segunda-feira, fazendo protestos em Brasília e em outras cidades do país.
Fonte: Agência Senado
Leia também: Organizações da sociedade civil pedem a suspensão da 11ª Rodada de Licitação da ANP (petróleo)