Segunda, 19 de agosto de 2013
"Se, como afirmam o Ministério Público do Distrito Federal, o Ministério
Público Federal, o Superior Tribunal de Justiça, a Polícia Federal, o
juiz que os condenou [a Aylton Gomes, Benedido Domingos e Rôney Nemer] na ação de improbidade e que lhes bloqueou os bens,
e os Desembargadores que mantiveram o bloqueio de tais bens, os três
deputados citados tiveram forte envolvimento com a quadrilha que pilhou
os cofres públicos, não é possível compreender como mesmo assim, a
Câmara Legislativa, apegando-se a uma interpretação absurda, entende que
não é o caso de investigá-los."
Do Blog do Sombra
Aqui no Distrito Federal não é preciso muitas explicações acerca do que
significa e do que significou a conhecida ação policial chamada de
“Caixa de Pandora”. Está vivo na memória da população o mega esquema de
corrupção que abateu diversos políticos no DF.
Alguns deles, flagrados em áudio e vídeo pilhando os cofres públicos e abarrotando cuecas, meias, bolsos e foram cassados, outros caíram no ostracismo, mas, para vergonha de toda gente de bem, alguns continuam ativos e influentes nos meandros do poder local. ...
Alguns, pasmem, ainda ostentam mandatos eletivos e muita influência no atual governo local, que, na campanha, se intitulou como sendo o “novo caminho”. Três tapas na cara da população respondem pelos nomes Aylton Gomes, Benedito Domingos e Roney Nemer. Foram acusados pelo delator. A CLDF não fez nada. Foram denunciados criminalmente pelo Procurador-Geral da República, a CLDF não fez nada. Foram acusados de improbidade pelo Núcleo de Combate ao Crime Organizado do MPDFT, a CLDF não fez nada. A denúncia da ação penal foi recebida pelo Superior Tribunal de Justiça, a CLDF não fez nada. A ação de improbidade foi recebida pelo TJDFT, a CLDF não fez nada. Os políticos foram CONDENADOS, em primeiro grau, na ação de improbidade, a CLDF, insuflada a agir pela ONG Adote um Distrital, fez uma grande lambança, afrontou a população e o direito, como explicaremos a seguir.
Fonte: Blog do Sombra