Domingo, 14 de junho de 2015
Do ESQUERDA.NET
Reunião entre credores e
delegação grega, neste domingo, demorou pouco mais de meia hora. As
negociações deverão prosseguir até ao prazo final de 30 de junho.
Diferença de 2.000 milhões impediu acordo em Bruxelas.
14 de Junho, 2015
Reunião entre credores e delegação grega, neste domingo, demorou pouco mais de meia hora - Foto de left.gr
Um
porta voz da Comissão Europeia, citado por uma jornalista do
Ekathimerini, fala numa diferença de 2 mil milhões anuais em cortes
exigidos pelos credores, que não aceitam as alternativas propostas pela
Grécia.
Antes do final do encontro, o governo grego já tinha feito saber
que os pontos da discórdia no que toca as finanças públicas são o corte
de 1.800 milhões nas pensões e a subida de 1.800 milhões com aumentos
do IVA. Ou seja, 3.600 milhões de euros por ano.
Atenas repete que não assinará nenhum acordo que preveja cortes de
salários e pensões ou do IVA da eletricidade e produtos essenciais. “Não
queremos mais medidas recessivas que comprometam o crescimento. Essa
experiência já durou que chegue”.
As negociações vão prosseguir até quinta-feira, data do Eurogrupo,
mas é difícil antever cedências de qualquer das partes, pelo que
continua em aberto o prazo final de 30 de junho, dia em que expira o
memorando. O ambiente entre os credores também não é o melhor desde o mês passado, mas piorou ainda mais depois do FMI ter ficado sob suspeita
na imprensa alemã de estar a dificultar o acordo. Questionado pelo
correspondente do Financial Times em Bruxelas sobre se a curta duração
do encontro era um mau sinal, o ministro grego de Estado Nikos Pappas
apenas disse “Isso é o que vamos ver”, sorrindo ao jornalista:
Artigo publicado em infogrecia.net