Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Peça de propaganda enganosa

Sexta, 2 de novembro de 2022

Peça de propaganda enganosa


DA AEPET
Publicado em 01/12/2022

A um mês da posse do novo governo, a atual gestão da Petrobrás apresentou o Plano Estratégico entre 2023 e 2027

Trata-se de mera repetição dos planos apresentados anteriormente, com baixos investimentos e a manutenção da venda de ativos e do PPI. Segundo a apresentação oferecida pela empresa, seriam investidos US$ 78 bilhões e espera-se o ingresso de US$ 20 bilhões com a venda de ativos.

Mas o plano apresentado terá vida curta. É o que se espera após as primeiras declarações dos integrantes do Grupo de Trabalho Minas e Energia do Governo de transição no sentido de rever os investimentos e a distribuição de dividendos para incluir aumento maior da capacidade de refino, projetos de transição energética, com estímulos a fontes renováveis, como biocombustíveis, e encomendas à indústria naval brasileira, com a construção de plataformas e embarcações no país, gerando emprego no Brasil.

Felipe Coutinho, vice-presidente da AEPET, no artigo “Insustentáveis Dividendos Pagos pela Atual Direção da Petrobrás”, foram a redução dos investimentos, a níveis insuficientes para manter reservas e produção de petróleo, as vendas de ativos rentáveis, estratégicos e resilientes à queda do preço do petróleo e seus preços conjunturalmente elevados, que possibilitaram pagamentos de dividendos altos e insustentáveis pela direção da Petrobrás em 2021 e 2022.

O plano apresentando pela atual gestão mantém todos estes maléficos ingredientes. Portanto, espera-se que logo após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro, com a indicação de um novo presidente e novos diretores, seja elaborado um novo plano que permita à Petrobrás voltar a cumprir seu papel de principal fomentadora do desenvolvimento do Brasil.

E a AEPET segue insistindo na necessidade de se cumprir as propostas apresentadas no documento “O petróleo voltara a ser nosso e o Brasil voltará a crescer”.

ENERGIZANDO

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