Terça, 5 de abril de 2016
"Rollemberg ligou para o relator e pediu
que o projeto fosse aprovado sem emendas. Que tipo de governador é
esse, que luta contra o povo?"
Os servidores da Saúde do Distrito Federal devem se aliar à outras categorias e marchar até o Congresso Nacional contra a aprovação do PLP 257/2016, projeto que prevê a extinção de várias conquistas trabalhistas dos servidores públicos
Do SindSaúde e Blog do Sombra
Uma das contrárias ao texto do Executivo Federal é a presidente do
SindSaúde, Marli Rodrigues. "O servidor público precisa punir o mentor
dessa maldita ideia, em 2018. E a presidente da República tem que ter a
sensatez e exercer a dignidade de retirar o projeto do legislativo ou
entrará para a história como a destruidora da luta histórica dos
trabalhadores e com certeza marcará com sangue a trajetória ideológica
do movimento sindical, ferindo o presente e destruindo o futuro do
servidor público, junto com o mentor do maléfico projeto", disparou. ...
As medidas fazem parte da contrapartida dos estados com a União para
refinanciar suas dívidas. Em troca do refinanciamento da dívida, o
Planalto propõe um pacote de arrocho aos servidores, como congelamento
de salários, suspensão de contratações, mudanças no regime jurídico,
aumento da alíquota de contribuição previdenciária de 11% para 14% paga
pelo servidor público, além de mudanças em dezenas de itens da Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF). De acordo com o texto, as medidas terão
duração primeiramente de 24 meses.
Marli acusa o governador do DF de estar entre os articuladores da
proposta no Congresso Nacional. "Rollemberg ligou para o relator e pediu
que o projeto fosse aprovado sem emendas. Que tipo de governador é
esse, que luta contra o povo?", provocou.
O projeto tramita em caráter de urgência e já possui mais de 200
emendas apresentadas e promete fazer barulho na sessão da Câmara dos
Deputados desta terça-feira (5).