Da Agência Brasil
Vladimir Platonow - Repórter
Rio de Janeiro – A Justiça do Rio de Janeiro decretou hoje (10) a
prisão preventiva de 11 policiais militares denunciados pelo Ministério
Público (MP) por envolvimento na morte da juíza Patrícia Acioli. A
medida foi tomada pelo juiz Peterson Barroso Simão, da 3a Vara Criminal
de Niterói. Os policiais vão responder por homicídio triplamente
qualificado e por formação de quadrilha armada.
A notícia foi divulgada em nota publicada na página do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (www.tjrj.jus.br).
Segundo o texto, entre os motivos para a decretação da prisão
preventiva, estão os de garantir a ordem pública, a conveniência da
instrução processual e assegurar a aplicação da lei penal.
Apesar de acolher o pedido de prisão formulado pelo MP, o juiz negou,
por enquanto, a transferência para presídio federal do tenente-coronel
Claudio Luiz Silva de Oliveira, ex-comandante do 7º Batalhão da Polícia
Militar (São Gonçalo), apontado pelo MP como mandante da morte, e o
tenente Daniel Santos Benitez Lopez, acusado de execução do crime.
De acordo com o tribunal, também foram denunciados os PMs Sérgio Costa
Júnior, Jovanis Falcão Junior, Jefferson de Araújo Miranda, Charles
Azevedo Tavares, Alex Ribeiro Pereira, Júnior Cezar de Medeiros, Carlos
Adílio Maciel Santos, Sammy dos Santos Quintanilha e Handerson Lents
Henriques da Silva, que foi o único a ficar fora da acusação de formação
de quadrilha.