Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O comando vermelho do petismo no Distrito Federal

Segunda, 28 de novembro de 2011
Nota divulgada hoje (28/11) pela Executiva do Psol/DF

O comando vermelho do Petismo no Distrito Federal

Seg, 28 de Novembro de 2011
Aconteceu na manhã do último sábado, 26 de novembro de 2011 no centro da Ceilândia. A militância do PSOL (cerca de 25 companheiros e companheiras) foi cercada por um grupo de 100 camisas vermelhas do PT, que aos gritos, empurrões, xingamentos e ameaças tentaram nos impedir de divulgar um panfleto junto à população daquela cidade, no qual denunciávamos a corrupção que tomou conta do governo Agnelo, a começar pelo próprio governador, conforme as matérias veiculadas pelas principais revistas e jornais do país. 

Conseguimos cumprir nossa programação, mesmo diante do constrangimento e da violência. Apesar de numericamente estarmos em desvantagem, o apoio popular foi fundamental para caminharmos pelo comércio e ruas da Ceilândia, distribuindo nosso material de divulgação. Parece que o que mais enfureceu a Falange Vermelha Petista, foi o apoio recebido de parte da população ceilandense. Populares, comerciários, comerciantes, ambulantes, feirantes, enfim, todos concordavam com o teor das denúncias e também manifestavam sua repulsa àquela demonstração de intolerância e violência de parte dos fascistas que tentaram impedir nosso direito constitucional e legal de nos manifestarmos junto ao povo.

O chefe do bando de agressores, conhecido pela alcunha de Geová e os demais provocadores, todos uniformizados com camisas vermelhas com a estrela do PT (foi possível identificar entre os agressores, sindicalistas e dezenas de ocupantes de cargos comissionados na Administração Regional da Ceilândia), obedeciam ordens diretas da cúpula petista. Utilizavam um potente carro de som, onde esse líder falangista incitava seus comandados a agredirem nossos militantes, além de tentar ofender a honra de nossos dirigentes históricos, como foi o caso de Toninho e Maninha e Heloísa Helena.

Incitados por esses dirigentes, os demais bandidos avançavam sobre os militantes do PSOL, arrancando violentamente os panfletos de suas mãos. Não permitiam que entrássemos nos comércios para divulgar nosso material. Alguns desses “camisas vermelhas” atacaram nossos militantes que tentavam retirar os panfletos de dentro de seus automóveis, tomando violentamente de nossas mãos e incendiando. Foi uma demonstração da mais covarde e odiosa intolerância política.

Destacamos a bravura e a coragem como nossos militantes enfrentaram a situação. Nenhum de nós arredou os pés do roteiro que havíamos programado para divulgação de nosso panfleto, apesar do risco que corríamos diante daqueles que um dia, em passado recente, simbolizaram a esperança de mudanças em nosso país. Hoje se comportam como os integrantes das falanges nazi-fascistas que aterrorizavam os socialistas, democratas, judeus, negros, homossexuais, ciganos e demais combatentes pela liberdade, principalmente na Alemanha, Itália e Espanha à época da ascensão dessa doutrina na Europa.

Essa demonstração de intolerância e de violência política não nos amendrontará. Ao contrário, o PSOL continuará crescendo entre a população do Distrito Federal. Estaremos construindo os núcleos do partido em todas as cidades de nossa capital, recrutando e filiando nossos militantes entre aqueles e aquelas que não suportam mais conviver com a mediocridade do atual governo e de sua base aliada.

Direção Executiva PSOL DF