Domingo, 13 de novembro de 2011
Da Tribuna da Imprensa
Carlos Newton
Os pedidos de impeachment contra o governador Agnelo Queiroz (PT) foram apenas uma tentativa de a oposição marcar presença. Já se sabia que jamais iriam prosperar, porque a base governista conta com 19 dos 24 deputados distritais, e não há dissidentes.
O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal é Patrício (PT), vejam a que ponto chegamos, em que os políticos passar a não ter mais sobrenomes. O tal Patrício é aliado de Agnelo. Além de serem do mesmo partido, foi eleito presidente da Câmara com o apoio do governador.
Os pedidos de impeachment se baseavam em irregularidades que ocorreram no Ministério do Esporte, quando Agnelo era ministro – ele é investigado pelo Superior Tribunal de Justiça por suspeitas de participação no desvio de dinheiro por meio de ONGs. Além disso, a oposição pediu a queda de Agnelo por conta do depoimento dado pelo lobista Daniel Tavares à deputada Celina Leão (PSD), no qual acusa o governador de receber propina. Agnelo confirma que recebeu R$ 5 mil de Tavares, mas afirma que foi um pagamento de empréstimo, vejam que coincidência.
Além dos pedidos de impeachment arquivados, Patrício descartou uma CPI para investigar as denúncias que pesam contra o governador. “Nem sempre uma CPI vai ter o desfecho de indiciamento, pode se tornar um palco político, infelizmente. Eu acredito mais na Polícia Federal, que pode trazer mais resultados”, alegou.
Para arquivar os pedidos de impeachment, o presidente da Câmara Distrital se baseou em dois pareceres da Procuradoria da Câmara. Num deles, os procuradores afirmam que o DEM e o PSDB não têm legitimidade para pedir o processo, apenas cidadãos. Também foi arquivado, por problemas formais, o pedido de um advogado.
Traduzindo: Agnelo Queiroz está blindado na Câmara do Distrito Federal. É uma espécie de Roriz & Arruda em nova versão. O grande advogado José Carlos Werneck, um dos mais famosos de Brasília, já tinha denunciado a verdade sobre Agnelo Queiroz, em 27 de julho, aqui no Blog da Tribuna. Basta entrar no arquivo e conferir o que Werneck escreveu sobre ele.
Os pedidos de impeachment contra o governador Agnelo Queiroz (PT) foram apenas uma tentativa de a oposição marcar presença. Já se sabia que jamais iriam prosperar, porque a base governista conta com 19 dos 24 deputados distritais, e não há dissidentes.
O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal é Patrício (PT), vejam a que ponto chegamos, em que os políticos passar a não ter mais sobrenomes. O tal Patrício é aliado de Agnelo. Além de serem do mesmo partido, foi eleito presidente da Câmara com o apoio do governador.
Os pedidos de impeachment se baseavam em irregularidades que ocorreram no Ministério do Esporte, quando Agnelo era ministro – ele é investigado pelo Superior Tribunal de Justiça por suspeitas de participação no desvio de dinheiro por meio de ONGs. Além disso, a oposição pediu a queda de Agnelo por conta do depoimento dado pelo lobista Daniel Tavares à deputada Celina Leão (PSD), no qual acusa o governador de receber propina. Agnelo confirma que recebeu R$ 5 mil de Tavares, mas afirma que foi um pagamento de empréstimo, vejam que coincidência.
Além dos pedidos de impeachment arquivados, Patrício descartou uma CPI para investigar as denúncias que pesam contra o governador. “Nem sempre uma CPI vai ter o desfecho de indiciamento, pode se tornar um palco político, infelizmente. Eu acredito mais na Polícia Federal, que pode trazer mais resultados”, alegou.
Para arquivar os pedidos de impeachment, o presidente da Câmara Distrital se baseou em dois pareceres da Procuradoria da Câmara. Num deles, os procuradores afirmam que o DEM e o PSDB não têm legitimidade para pedir o processo, apenas cidadãos. Também foi arquivado, por problemas formais, o pedido de um advogado.
Traduzindo: Agnelo Queiroz está blindado na Câmara do Distrito Federal. É uma espécie de Roriz & Arruda em nova versão. O grande advogado José Carlos Werneck, um dos mais famosos de Brasília, já tinha denunciado a verdade sobre Agnelo Queiroz, em 27 de julho, aqui no Blog da Tribuna. Basta entrar no arquivo e conferir o que Werneck escreveu sobre ele.