Sexta, 17 de maio de 2013
Por Paulo Metri
Conselheiro do Clube de Engenharia
A execução estava marcada para o dia 14 de maio, às 9 horas da
manhã. Todos esperavam um telefonema da presidente da República, que a
cancelaria.
Nosso crime foi o de não querer ser roubado por grupos poderosos
estrangeiros, que exterminam nosso futuro. Se querer o prometido
“passaporte para o futuro” é crime, somos criminosos.
O que nos doi é que votamos, em 2010, na candidata que prometeu
que não existiriam mais execuções no seu governo. Ela venceu; no
entanto, de tempos em tempos, estamos no corredor da morte.
A execução ocorreu na data e, então, a melhoria da saúde,
educação, saneamento, habitação, transporte e de outros setores será
esquecida. A fonte dos recursos para estas melhorias vai ser colocada no
interior de petroleiros estrangeiros, que sumirão no horizonte,
transformando nossas melhorias em supulcro para as petrolíferas.
Estamos falando da 11ª rodada de leilões de blocos de petróleo
que o governo brasileiro realizou. O executado foi o povo brasileiro!