Da Tribuna da Internet
Roberto Nascimento
Roberto Nascimento
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, tem
razão quando afirma que o procurador-geral Rodrigo Janot nada fez de
errado ao aceitar a delação da JBS. Aliás, Barroso vem surpreendendo com
suas posições da mais alta relevância, sempre em favor da justiça para
todos, nesta luta contra a corrupção. Seus votos são irrepreensíveis e
sua conduta nas votações demonstra notável saber jurídico e ilibada
reputação.
Sua defesa do procurador-geral, atingido por ataques e flechadas
desferidas por gregos e troianos, principalmente dos execráveis réus da
Lava Jato, é uma postura que engrandece o Supremo. Afinal, se um membro
da equipe de Janot costeou o alambrado e passou para o outro lado, o
lado do crime, esse fato não pode ser imputado ao procurador-geral da
República.
STF TAMBÉM ERRA – Errar é uma condição humana,
afeita a todos. Quantos criminosos soltos através de habeas corpus por
ministros do STF, depois fugiram para o exterior, como Cacciola,
Pizzolato, Abdelmassih e companhia limitada. Então, se é para julgar
Janot, vamos abrir a porteira dos erros do próprio Supremo, que não
foram poucos.
Acusar Janot equivale a destruir a limpeza que o Procurador vem
fazendo nessa lama que envolve os três podres Poderes da República. É
muito roubo em todas as esferas de poder, que a Polícia Federal, o
Ministério Público e a Receita vêm desvendando e impedindo que continue.
Logo, os ataques d “Operação Abafa” a Janot, aos federais e aos
procuradores têm um único objetivo: interromper a sangria das delações,
para continuar a roubalheira que empobrece a nação, mergulhando-nos no
caos e no desemprego e propiciando a desintegração da nação, como ocorre
atualmente na Síria e na Venezuela.
As cartas estão dadas e impedir a decadência do país depende dos
cidadãos brasileiros, que não participaram dessa roubalheira ampla,
geral e irrestrita.