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(Millôr Fernandes)

domingo, 17 de setembro de 2017

Ataques a Janot demonstram apenas o desespero da “Operação Abafa”

Domingo, 17 de setembro de 2017
Da Tribuna da Internet
Roberto Nascimento
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Charge do Mário (Arquivo Google)

Roberto Nascimento
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, tem razão quando afirma que o procurador-geral Rodrigo Janot nada fez de errado ao aceitar a delação da JBS. Aliás, Barroso vem surpreendendo com suas posições da mais alta relevância, sempre em favor da justiça para todos, nesta luta contra a corrupção. Seus votos são irrepreensíveis e sua conduta nas votações demonstra notável saber jurídico e ilibada reputação.


Sua defesa do procurador-geral, atingido por ataques e flechadas desferidas por gregos e troianos, principalmente dos execráveis réus da Lava Jato, é uma postura que engrandece o Supremo. Afinal, se um membro da equipe de Janot costeou o alambrado e passou para o outro lado, o lado do crime, esse fato não pode ser imputado ao procurador-geral da República.

STF TAMBÉM ERRA – Errar é uma condição humana, afeita a todos. Quantos criminosos soltos através de habeas corpus por ministros do STF, depois fugiram para o exterior, como Cacciola, Pizzolato, Abdelmassih e companhia limitada. Então, se é para julgar Janot, vamos abrir a porteira dos erros do próprio Supremo, que não foram poucos.

Acusar Janot equivale a destruir a limpeza que o Procurador vem fazendo nessa lama que envolve os três podres Poderes da República. É muito roubo em todas as esferas de poder, que a Polícia Federal, o Ministério Público e a Receita vêm desvendando e impedindo que continue. Logo, os ataques d “Operação Abafa” a Janot, aos federais e aos procuradores têm um único objetivo: interromper a sangria das delações, para continuar a roubalheira que empobrece a nação, mergulhando-nos no caos e no desemprego e propiciando a desintegração da nação, como ocorre atualmente na Síria e na Venezuela.

As cartas estão dadas e impedir a decadência do país depende dos cidadãos brasileiros, que não participaram dessa roubalheira ampla, geral e irrestrita.