Domingo, 18
de janeiro de 2015
O ‘asfalto novo’ foi um verdadeiro sorvedouro do dinheiro
público. Mal feito, muitas vezes jogado, injustificadamente, em cima de pistas
em boas condições de uso. ‘Feito’ pela metade,
já está velho, e nem mesmo reformou as vias esburacadas do Distrito
Federal.
O BILIONÁRIO BRT Sul (VLP), que “substituiu” as projetadas
linhas 2 e 3 do metrô, está inacabado e ‘operando’ da pior forma possível.
O transporte público um caos em todas as regiões administrativas
de Brasília.
O Centro Administrativo, outro desperdício BILIONÁRIO, não
pode ser ocupado, pois está inconcluso.
As UTIs da rede pública de saúde quase que não funcionam,
existindo pelo menos 78 totalmente sem uso.
O Samu, com quase 30 por cento das ambulâncias fora de
operação, deixou de prestar um serviço de primeira qualidade.
Até a agulha e a linha para sutura nas unidades de saúde
existem num dia e deixa de existir nos dias seguintes. Remédio? Nem para dor de
cabeça ou para baixar a febre.
Falta médico, falta enfermeiro, falta auxiliar de
enfermagem, falta equipamento, falta quase tudo nas unidades da saúde pública.
O lixo se amontoando em ruas, praças, e sendo despejado
também em áreas rurais.
Escolas caindo aos pedaços, sem merenda, sem professores, sem
verbas, quase sem nada.
Os crimes, ao contrário do que era propagandeado nas peças
publicitárias do GDF, crescendo em 2014 em relação ao ano anterior, e
aumentando a sensação (só sensação?) de insegurança.
A merenda faltando na escola e a comida dos presidiários
faltando nas cadeias.
Até o elefante branco ‘Mané Garrincha’, verdadeiro
monumento ao desperdício do patrimônio público, parece que não foi concluído.
Se foi, ‘tá fazendo água’. Não pode ver uma chuva forte.
No Plano Piloto de Brasília, a área tombada como patrimônio da humanidade vem sofrendo
terríveis agressões e ameaças por especuladores imobiliários e também por
projetos do próprio governo (Luos e PDOT).
Salários dos servidores e terceirizados do GDF atrasados.
É a herança maldita deixada para o novo governo. Parece
que nada de bom aconteceu nesses quatro últimos anos de governo. Se é que teve
alguma coisa que se possa chamar de governo.
Que o novo governo não enverede também pelos descaminhos
da demagogia, da propaganda enganosa e dos tortuosos passos na administração
pública, das inversões de prioridades, do dinheiro jogado fora. Que seja
transparente em suas ações e claro (e detalhado) na disponibilização pública
das informações financeiras. Que não aprofunde o caos.
E que não demore para reverter a situação. A população de
Brasília está impaciente para recuperar a sua cidade. Não está disposta a
esperar mais quatro anos para vencer o caos.
Menos choque e mais gestão.
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