Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Mulher pode morrer no Hospital Regional do Gama por falta de UTI

Terça, 4 de outubro de 2011

O governo Agnelo, a custas de milhões de reais, badala na TV, no Rádio e nos jornais, tantos nos grandes quanto na maioria dos nanicos, o milagre do seu governo, inclusive a “melhoria” no atendimento da saúde pública no DF. Marqueteiro existe, parece, para isso, para iludir que um carcomido caminho é um novo caminho. Para tentar encobrir o que de fato ocorre. O diabo é que a realidade briga com as peças publicitárias.

Deveria o governador gastar menos com publicidade e mais com a saúde, com os hospitais, com as UTIs.

Uma mulher —não colocarei aqui o seu nome—, mãe de um jovem, encontra-se desde às 6 horas da manhã deste domingo (2/10) jogada num boxe do pronto socorro do Hospital Regional do Gama (HRG). Apresenta quadro de contaminação por bactéria que está resistindo a antibióticos ministrados pelos médicos. A paciente já não consegue falar e os médicos desde o dia da internação solicitaram sua remoção para uma UTI. Mas até agora, mais de 48 horas depois da internação no boxe do pronto socorro, a paciente continua sem conseguir transferência para uma Unidade de Tratamento Intensivo.

Ela, a paciente, corre elevado risco de morte. Poderá deixar uma criança desamparada. A culpa? Do Estado, dos governantes.

Enquanto isso, no Distrito Federal só se fala na Copa do Mundo, na construção do Estádio Nacional de Brasília, na continuidade da despropositada construção do tal Centro Administrativo entre Taguatinga e Ceilândia, na ampliação do Setor Hoteleiro Norte.

Os pacientes que morram.