Quinta, 13 de dezembro de 2012
Do Blog do Sombra

Dá até para imaginar como devem ser cômicas, para não dizer trágicas,
as reuniões dos rebeldes ao Palácio do Buriti para encontrar um nome que
tenha condições de disputar a chapa com o ex-líder do Governo, Wasny de
Roure (PT), que se candidatou ao comando da Câmara Legislativa com as
bênçãos do governador Agnelo Queiroz. Imaginemos: ...
No primeiro nome ventilado, um deputado disse: “Esse não pode porque
está enrolado no processo judicial resultante da Caixa de Pandora”. Ok,
vejamos o próximo.
Ao passar para a segunda candidatura, outro distrital descarta: “Xiii,
esse aí está para ser citado como suspeito de desvios de emendas em uma
Fundação do GDF”.
Desanimados, passariam então para a outra possibilidade: “Nossa, esse
não foi aquele que o pai foi preso em operação da Polícia Federal?”.
Na quarta e última possibilidade, antes mesmo de mencionar o nome, os
distritais já estariam com a frase na ponta da língua: “Na falta de tu,
vai tu mesmo”. Mas foram surpreendidos com outra máxima que marcou o
encontro: “Entre a ética e o pão, eu fico com o pão”.
A risada só não foi mais duradoura porque outro parlamentar,
descontente com as articulações, ganhou os holofotes ao justificar a
escolha de seu voto antes de deixar a sala: “Comigo, não. Se o
governador mandar eu votar numa pedra, eu voto”.
E assim o fará.
Brilhantes os nossos deputados.