Quinta, 27 de dezembro de 2012
Da mesma forma, as revelações que ainda se sucedem estão servindo para
golpear de forma definitiva o culto à personalidade que vinha
transformando o Lula numa espécie de semi-deus, messias situado acima do
bem e do mal. Sabendo ou não do que se passava à sua sombra,
autorizando ou não o mensalão, o ex-presidente aparece agora como
homem comum, sujeito aos percalços e às tentações de todos nós.
Estamos escapando do mito que um dia elevou tantos ditadores às alturas,
para depois despencá-los nas profundezas. Melhor assim. (Do jornalista Carlos Chagas em artigo desta quinta, 27/12, publicado em dezenas de jornais e em blogs.)