Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Dadá depois de um ano de silêncio agora fala? Porque?

Sexta, 22 de fevereiro de 2013
Hoje pela manhã recebi logo cedo um telefonema de um amigo. Antes mesmo de me dar bom dia, perguntou: já leu a folha?

Por Edson Sombra
Ao ler o jornal, não me surpreendi, era Dadá, o conhecido e até temido por alguns, em entrevista que deu ao jornal Folha de São Paulo, confessando as ações criminosas praticadas por ele e seus comparsas que por todo o ano de 2012, fez com que eu e minha família experimentássemos grandes dissabores.
 

No decorrer de todo o ano 2012, nós fomos vítimas deste indivíduo que teve várias outras oportunidades para falar a verdade, mas não falou, calou. ...
 

Pergunto por que após um ano de silêncio o araponga confesso, agora como uma fênix sai das trevas e expõe publicamente a um jornal de grande circulação nacional a autoria dos crimes cometidos?
 

É estranho, muito estranho, Dadá que teve a chance de contar tudo o que sabe na  CPI do Cachoeira, calou, e agora afirma que “vi que ali não tinha o interesse de descobrir a verdade.”
 

Pra mim está muito claro o objetivo de Dadá, depois de todo esse tempo quieto,  reaparecer agora. Não tenho dúvidas em afirmar que ele tem um único propósito, prestar serviço a alguém, e esse alguém é o seu chefe.
 

As declarações de Dadá objetivam causar tumulto no cenário político do DF, usando a imprensa para mandar recados e cobrar pelo abandono que seus antigos aliados da ação criminosa  lhe impuseram durante esse um ano.
 

Para mim está muito claro, Dadá continua sem revelar o nome do seu verdadeiro chefe e deveria, já que foi acometido de um lampejo de "coragem", revelar também publicamente os nomes e quem são os seus verdadeiros cúmplices.
 

Essa história da bisbilhotagem, da arapongagem, do uso do aparato do estado contra cidadãos, da fábrica de dossiês, do uso das policias e de seus equipamentos com objetivos criminosos, e o que é pior, da fábrica de depoimentos com métodos indutivos, que ao serem usados publicamente destroem vidas de pessoas inocentes no DF ainda não acabou, mas está perto, muito perto de acabar.
 

Da entrevista concedida ao competente jornalista Rubens Valente do jornal Folha de São Paulo, ainda é prematuro confiar totalmente na palavra de um meliante, que para justificar seu comportamento agora utiliza de supostos aconselhamentos uma líder espiritual.
 

Quanto às acusação feitas por Dadá contra o secretario Claudio Monteiro, entre a palavra acusatória de um criminoso contumaz e confesso, e a palavra  empenhada por Cláudio Monteiro, eu prefiro acreditar na palavra de Cláudio Monteiro, se estou errado por pensar assim só o tempo dirá.
 
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Por Edson Sombra

Fonte: Edson Sombra com informações da Folha.com - 22/02/2013