Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

República kafkiana do Brasil

Segunda, 18 de fevereiro de 2013
Celso Lungaretti relata os labirintos burocráticos que percorre há anos para receber uma pensão já reconhecida como justa e devida. “É uma nova forma de tortura”, diz ele. Preso e torturado pela ditadura, aponta agora a AGU como seu maior carrasco
 
por Celso Lungaretti
Já lá se vão seis anos que tenho um mandado de segurança (nº 0022638-94-2007.3.00.0000) se arrastando, inconcluso, no Superior Tribunal de Justiça. E, no próximo sábado (23), vão se completar dois anos desde o julgamento do mérito da questão, quando venci por 9 a 0. Mesmo assim, a justiça não foi feita até agora.

“Mas, o que há de tão aberrante no seu caso, se a morosidade é marca registrada do Judiciário brasileiro?”, poderão indagar os leitores.

Então, peço a todos um pouco de paciência com o relato pormenorizado que apresentarei em seguida, pois vai caracterizar algo ainda mais grave do que a mera letargia burocrática.

A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, instituída “para estabelecer critérios e forma de pagamento da reparação econômica, de caráter indenizatório às vítimas da ditadura de 1964″, começou a nascer com a Medida Provisória nº 65, de 28 de agosto de 2002, cujo artigo 12 estabelece:

Leia a íntegra no Congresso em Foco