Terça, 20 de agosto de 2013
A frase de autoria do ex-governador Octavio Mangabeira, “Pense num absurdo, na Bahia tem precedente”, volta a fazer sentido. Vejam abaixo o que aconteceu em Feira de Santana.
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por
Tribuna Feirense
Na tarde de sábado (17/8) o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU) prestou socorro a um homem que sofreu uma queda na esquina da rua
Barão do Rio Branco com Dr. João Mangabeira, no bairro Serraria Brasil,
em Feira de Santana.
De acordo com moradores, a vítima, conhecida como Val, caminhava pela
rua quando passou mal e bateu a cabeça no chão, ficando desacordado por
alguns minutos.
Os socorristas chegaram ao local solicitado e quando estavam
prestando os primeiros atendimentos, o homem despertou e teria agredido
com um chute, um dos enfermeiros, conforme depoimento de populares.
Após a suposta agressão, o homem foi expulso da ambulância com golpes
de cabo de vassoura, sendo ainda arrastado pelos pés conforme denúncia
de um morador. O homem acabou abandonado no meio da rua.
Uma atendente do serviço de emergência 192, disse por telefone para a
reportagem da rádio Subaé que a vítima agrediu um membro da equipe
médica. Ela ressaltou que não enviaria outra ambulância ao local, em
virtude dos demais veículos estarem nas ruas prestando outros
atendimentos.
Abandonado, o homem acabou tratado por populares que demonstraram
revolta com a situação. O ferido recebeu uma camisa de um morador, pois a
dele foi rasgada durante a retirada da ambulância.
Duas pessoas que atenderam o rapaz opinaram para a reportagem sobre a
agressão ao profissional de saúde. “O pessoal errou na hora do
procedimento. Eles tinham que imobilizar a pessoa e depois cuidar dela,”
disse um comerciante. “Quando uma pessoa acorda em uma ambulância, ou
em qualquer lugar desconhecido, as reações são as mais diversas,
principalmente se estava desacordado”, concluiu.
“Todo paciente em caso de alcoolemia, usuário de drogas e até de
transtorno mental não responde pelos seus atos; resta o profissional
seguir o procedimento de segurança e não revidar as agressões,”
esclareceu uma enfermeira que passava pelo local.
A Secretaria Municipal de Saúde ainda não se pronunciou se o
procedimento do profissional foi correto. Populares questionaram também
porque a Guarda Municipal não foi solicitada pelo SAMU para dar suporte
na ocorrência.
Fonte: Tribuna da Bahia