Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Agência “nacional” rebaixa nota do Brasil. Alguém já ouviu falar dela?

Quinta, 23 de julho de 2015
(Do blog http://www.maurosantayana.com) - A vontade de aproveitar a onda para aparecer - e de "melhorar" o estado de espírito do país - é grande. 
Não bastassem as sandices perpetradas por agências de "classificação de risco" estrangeiras, que, como já demonstramos muitas vezes aqui, não tem a menor moral nem credibilidade para prever, auditar, ou classificar coisíssima nenhuma, é preciso também conviver com simulacros tupiniquins desses autênticos simulacros externos, que não resistem à tentação de se meter a "gato mestre". 
Uma  certa Austin Rating - com esse nome o leitor tende a se perguntar se está situada no Texas  e como, ainda, nunca ouviu falar dela - que se identifica como "a primeira empresa nacional a "conceder" ratings no país - e já adverte, em sua apresentação, ter desenvolvido e trabalhar com "metodologia própria" - e que seu "processo é eficiente, porque atinge os seus objetivos, concedendo sempre uma opinião fundamentada em fatores quantitativos e qualitativos" (sic) - acaba de rebaixar a nota creditícia do Brasil em moeda estrangeira. 
O Brasil, em pleno processo de recuperação de superávits no comércio exterior, do alto de 2.346 trilhões de dólares de PIB (world bank), 370 bilhões de dólares em reservas internacionais (bacen), e de sua condição de terceiro maior credor individual externo dos Estados Unidos (usa treasury) penhoradamente, agradece.