Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 20 de janeiro de 2019

Década Internacional de Afrodescendentes (2015 — 2024). Reconhecimento. Justiça. Desenvolvimento. Comércio Transatlântico de Escravos

Domingo, 20 de janeiro de 2019


Da
ONU

Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos

Por mais de 400 anos, mais de 15 milhões de homens, mulheres e crianças foram vítimas do trágico comércio transatlântico de escravos, um dos capítulos mais terríveis da história humana.

 
Panorama do tráfico de escravos oriundo da África, 1500-1900. David Eltis e David Richardson, Atlas do Tráfico Transatlântico de Escravos (New Haven, 2010). Clique na imagem para ampliar.

Retomando a memória das vítimas, a Assembleia Geral, em sua resolução 62/122 de 17 de dezembro de 2007, declarou o dia 25 de março como o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos, a ser observado anualmente.

A resolução também solicitou o estabelecimento de um programa de extensão para mobilizar instituições educacionais, sociedade civil e outras organizações para incutir nas futuras gerações as “causas, consequências e lições do comércio transatlântico de escravos, e para comunicar os perigos do racismo e do preconceito”.

Desde então, a cada 25 de março, o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos oferece a oportunidade de honrar e relembrar aqueles que sofreram e morreram nas mãos do brutal sistema de escravidão.

Este Dia Internacional também tem como objetivo promover a conscientização sobre os perigos do racismo e do preconceito nos dias de hoje.


Mapa mostrando os fluxos de deportação, séculos 15 e 16

Mapa mostrando os fluxos de deportação, século 17 

Mapa mostrando os fluxos de deportação, século 18

 Mapa mostrando os fluxos de deportação, século 19

© UNESCO, mapa 'A Rota do Escravo'.

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Em 2014, a UNESCO celebrou o vigésimo aniversário do projeto 'A Rota do Escravo', lançado em 1994 em Ouidah (Benin). A ignorância ou o encobrimento dos principais eventos históricos é um obstáculo ao entendimento mútuo, à reconciliação e à cooperação entre os povos. A UNESCO decidiu então quebrar o silêncio sobre o comércio de escravos e a escravidão, que afetaram todos os continentes e causaram as grandes convulsões que moldaram nossas sociedades modernas.