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(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Petrobrás: a grande história de sucesso que querem destruir

Quinta, 20 de outubro de 2022

Petrobrás: a grande história de sucesso que querem destruir

Publicado em 20/10/2022

Neste mês de outubro, destacamos os 69 anos de criação da Petrobrás e os 61 anos da fundação da AEPET.

Entretanto, nunca antes nestas quase 7 décadas, o destino do petróleo brasileiro e de sua maior e mais importante empresa estiveram tão ameaçados.

Atacada antes mesmo da criação legal em 3 de outubro de 1954, a Petrobrás desmentiu todos aqueles que, primeiro afirmaram não existir petróleo comercial no Brasil. Depois, aqueles que diziam não ser a empresa capaz de extrair o óleo. E também aqueles que julgavam a Petrobrás incompetente técnica e financeiramente de, em obtendo o óleo, refiná-lo e distribuir os derivados pelo país.

Nadando contra a corrente, a Petrobrás construiu o parque de refino, criou a BR Distribuidora e, com capacidade técnica e financeira, descobriu a Bacia de Campos e o pré-sal. Em agosto de 2022, a Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP) anunciou que o Brasil produziu 3,967milhoes de barris de óleo equivalente (boe), mais de 80% deles produção da Petrobrás.

E na terça-feira(18), a Pré-sal Petróleo S.A. (PPSA) informou que a produção no regime de partilha alcançou o recorde de 722 mil barris de petróleo/dia (bpd), o que garantiu à União a posse de 31,6 mil bpd.

São conquistas da Petrobrás que a AEPET aplaude e mostra o acerto do grupo de engenheiros que, em 17 de outubro de 1961, criou a associação com o propósito de defender a Petrobrás como uma empresa de energia integrada a serviço da Soberania Nacional.

A AEPET destaca o papel fundamental de seus associados e diretores na criação da BR Distribuidora, na Assembleia Constituinte, garantindo a aprovação do artigo 177, do monopólio estatal do petróleo e nos grupos de trabalho que criaram o novo marco legal para a exploração do pré-sal.

Infelizmente, os abutres de sempre, entreguistas, antinacionalistas e neocolonizados avançam em sua sanha de destruir estas conquistas que sempre visaram à construção de uma Nação soberana, baseada na Justiça Social que abrace com igualdade todos os brasileiros.

Hoje, os gestores da Petrobrás, a mando do governo de turno, apequenam a empresa. Venderam a BR Distribuidora, a malha de oleodutos, duas grandes refinarias e querem mais.

Já tiraram, também , da Petrobrás as áreas da Cessão Onerosa e querem acabar com o Regime de Partilha da Produção para Áreas do Pré-Sal e Áreas Estratégicas e o Fundo Social, além de privatizar a PPSA, criada para controlar os contratos e a produção de petróleo no pre-sal.

A AEPET segue cumprindo seu principal papel estatutário, ou seja, a defesa da Petrobrás. Mas de um empresa estatal, integrada do poço ao posto, capaz de induzir o crescimento de um Brasil efetivamente Soberano.


ENERGIZANDO


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