Terça, 22 de novembro de 2011
Deu em "O Estado de S. Paulo"
Na Aeronáutica, costuma-se dizer que o piloto brasileiro
é o melhor do mundo no transporte de autoridades. Há um esquadrão, o
Grupo de Transporte Especial (GTE), especializado no leva e traz
constante de ministros e integrantes do primeiro escalão. Mas, fora daí,
está cada vez mais difícil alçar voo. O corte feito no orçamento da
Força obrigou o comandante Juniti Saito a determinar a redução de 25 mil
horas de voo dos pilotos este ano.
Os pilotos da FAB, este ano, voarão no máximo 170 mil horas, 15%
menos do que costumavam fazer durante os anos de 2010, 2009 e 2008,
quando o volume foi entre 190 mil e 200 mil horas de voo por ano.
De acordo com informações obtidas pelo Estado, o corte destas 25 mil
horas de voo irá reduzir a capacidade operacional dos pilotos.