Segunda, 3 de dezembro de 2012
Débora ZampierRepórter da Agência Brasil
Brasília – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse
hoje (3) que vê um “lado positivo” na Operação Porto Seguro, que apurou
esquema de venda de pareceres técnicos em órgãos públicos. Articulada
pela Polícia Federal em São Paulo, a operação resultou na prisão de seis
pessoas e derrubou altos dirigentes de órgãos da administração pública.
“Eu vejo isso por um lado positivo. Cada vez mais fica evidenciado que ninguém, em nenhum lugar, está a salvo do sistema de Justiça, que atua com a necessária firmeza seja onde estiverem sendo praticados [os crimes]”, disse Gurgel, durante evento do Conselho Nacional do Ministério Público em Brasília.
“Eu vejo isso por um lado positivo. Cada vez mais fica evidenciado que ninguém, em nenhum lugar, está a salvo do sistema de Justiça, que atua com a necessária firmeza seja onde estiverem sendo praticados [os crimes]”, disse Gurgel, durante evento do Conselho Nacional do Ministério Público em Brasília.
O procurador disse que ainda não teve acesso a documentos da
operação envolvendo pessoas com prerrogativa de foro, pois estava fora
do país na semana passada. Somente a Procuradoria-Geral da República
(PGR) pode atuar nos casos que envolvem certas autoridades, como deputados federais
e senadores. Na semana passada, a Justiça Federal em São Paulo enviou
documentos sobre essas autoridades à Câmara dos Deputados e ao Supremo
Tribunal Federal (STF), que reencaminhou as peças à PGR.
O procurador disse que “sem dúvida” irá atuar caso haja indícios
suficientes sobre o envolvimento das autoridades. “Vamos examinar e
adotar providências”.