Quinta, 7 de fevereiro de 2013
Irritados com ação que derrubou o auxílio-moradia, deputados querem concentrar investigações nas mãos do chefe do Ministério Público
Fausto Macedo, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A Assembleia Legislativa deflagrou uma forte
reação aos promotores de Justiça de São Paulo. Por meio de Proposta de
Emenda à Constituição (PEC), os parlamentares miram o enfraquecimento
dos promotores e almejam concentrar poderes nas mãos do procurador-geral
de Justiça, chefe do Ministério Público.
A ofensiva para rever o texto da Constituição Estadual de 1989 se dá
apenas uma semana depois que dois promotores do Patrimônio Público e
Social - braço do Ministério Público que combate improbidade - obtiveram
liminar judicial para cortar o auxílio-moradia dos deputados,
privilégio que custa R$ 2,5 milhões por ano ao Tesouro.
A perda da regalia irritou profundamente os parlamentares. Na tarde de terça-feira, 5, líderes se reuniram e declararam guerra ao que classificam de abusos.
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