Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Ministério Público de Contas do DF requer suspensão do novo modelo de gestão de saúde

Sexta, 15 de fevereiro de 2019
Do Metrópoles
Por Isadora Teixeira

Para procuradora-geral do Ministério Público de Contas, lei que criou o Iges feriu norma ao não passar pelo crivo do Conselho de Saúde

O Ministério Público de Contas do Distrito Federal (MPC-DF) entrou com representação no Tribunal de Contas do DF (TCDF) questionando a expansão do modelo de administração do Instituto Hospital de Base (IHBDF). O principal argumento do pedido de suspensão é que a criação do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) não teve a anuência do Conselho de Saúde antes de ser analisado pela Câmara Legislativa (CLDF).
O texto aprovado pela CLDF no dia 24 de janeiro amplia o modelo de gestão adotado no Hospital de Base para seis unidades de pronto-atendimento (UPAs) e o Hospital Regional de Santa Maria. A representação do Ministério Público de Contas questionando a medida foi enviada ao TCDF no dia 4 de fevereiro. “Para que não sejam praticados atos em desconformidade com a legislação”, justificou a procuradora-geral do MPC-DF, Cláudia Fernanda de Oliveira Pereira.