Sexta, 8 de novembro de 2019
Do Blog Brasília, por Chico Sant'Anna
Pioneira e Piracicabana, do grupo econômico de Nenê Constantino, e a goiana Urbi estão de olho no metrô e na implantação do VLT. GDF já lançou editais para a elaboração de projetos técnicos para os dois modais e as três empresas pediram para participar.
Por Chico Sant’Anna
Dispor de um eficiente sistema de transporte coletivo sobre trilhos, seja ele trem, metrô ou o vlt, é para muitos dar adeus ao desconforto do transporte proporcionado pelas empresas de ônibus. No Distrito Federal, contudo, o metrô e um futuro sistema de bondes elétricos pode ir parar nas mãos de empresas já concessionárias do transporte coletivo. Pelos menos três delas estão de olho na privatização do metrô e na implantação do veículo leve sobre trilhos: Pioneira e Piracicabana, do Grupo Comporte – holding dos negócios do Clã Nenê Constantino -, e a Urbi, do consórcio goiano HP-Ita.
As empresas do Grupo Comporte colocaram em suas metas empresariais gerir o metrô e VLT em Brasília. O grupo já atua no transporte aéreo, por meio da Gol, no transporte rodoviário interestadual de passageiros, por meio de empresas, como a Real Expresso, e também no transporte coletivo municipal de passageiros em diversos pontos do Brasil. Se tiver êxito e mantidos os contratos que Pioneira e Piracicabana já possuem no DF, o grupo será responsável em Brasília por transportar cerca de 600 a 700 mil passageiros/dia, em diferentes modais.