Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Agnelo e Filippelli se tornam inelegíveis por 8 anos, diz TRE; a decisão foi por unanimidade

Quarta, 27 de janeiro de 2016 
Eles usaram máquina pública para beneficiar campanha em 2014, diz Corte.

Políticos do DF foram multados em R$ 30 mil; defesa diz que vai recorrer.

Gabriel Luiz — Do G1
O candidato ao GDF Agnelo Queiroz (PT) durante debate da TV Globo (Foto: TV Globo/Reprodução) 
O candidato ao GDF Agnelo Queiroz (PT) durante debate da TV Globo (Foto: TV Globo/Reprodução)
O ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT) e o vice dele, Tadeu Filippelli (PMDB), foram considerados inelegíveis por oito anos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Por unanimidade, a Corte entendeu que os dois usaram a publicidade do governo para se favorecer nas eleições de 2014. Agnelo e Filippelli também foram multados em R$ 30 mil. A defesa dos políticos informou que vai recorrer da decisão desta quarta-feira (27).

Leia a íntegra em:
http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2016/01/agnelo-e-filippelli-sao-considerados-inelegiveis-por-8-anos-decide-tre.html 

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Do site do TRE-DF

TRE-DF sede sepia
Informações incluídas nesta postagem do Gama Livre aos 53 minutos de 27/1/2016

TRE-DF julga Agnelo e Filippelli inelegíveis por 8 anos

Em sessão judiciária, realizada na tarde desta quinta-feira (27), o ex-governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) e  seu vice, Tadeu Filippelli (PMDB), foram considerados inelegíveis por oito anos. Por unanimidade, os Membros da Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal julgaram procedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral, impetrada pela Coligação União e Força ( PTB, PR, DEM, PRTB e PMN), que acusava os representados de abuso de poder político, usando publicidade para se favorecerem nas eleições de 2014. Além da inelegibilidade, Agnelo e Filippelli também foram multados em R$ 30 mil.

Segundo a Coligação União e Força, o processo foi instaurado por acreditarem ter fatos suficientes para acreditar que a campanha de Agnelo usou a máquina pública para se favorecer. Entre os fatos mencionados no processo  constavam a escolha da cor vermelha para as cadeiras do Estádio Nacional Mané Garrincha, mesma cor do Partido dos Trabalhadores, o caráter eleitoral de vídeo institucional do programa de merenda escolar de Agnelo, a participação do ex-governador em evento de troca de geladeiras realizado pela CEB e a intensa veiculação de propagandas institucionais durante o período eleitoral.

De acordo com o relator do caso, houve descaracterização da propaganda, que deve ser de utilidade pública, para a promoção pessoal.

Da decisão, cabe recurso.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Caixa de Pandora: PMDB apóia Nemer

Quarta, 5 de novembro de 2014
Filippelli esteve no tribunal para entregar o pedido ao relator do caso
Na condição de presidente regional do PMDB, o vice-governador Tadeu Filippelli entrou na defesa do distrital Rôney Nemer na apelação que será apreciada hoje pela 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do DF. 
 
Em jogo, a manutenção ou não da sentença que condenou Nemer por improbidade administrativa em processo da Operação Caixa de Pandora. ...

Em petição protocolada segunda-feira, o PMDB pede para entrar com parte a favor do recurso do deputado e pediu 15 dias para análise pela justiça desse requerimento. O fundamento foi de que, caso seja mantida a condenação em segunda instância, Rôney Nemer terá a diplomação como deputado federal impugnada pelo Ministério Público com base na Lei da Ficha Limpa, e o PMDB pode perder o único parlamentar eleito no DF para a Câmara dos Deputados. Filippelli esteve no tribunal para entregar o pedido ao relator do caso, desembargador Mário-Zam Belmiro. 

O magistrado deixou para apreciar a petição durante o julgamento do recurso nesta tarde.

Fonte: Correio Braziliense. Por ANA MARIA CAMPOS

Fonte: Blog do Sombra
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Leia aqui a sentença da 2ª Vara da Fazenda Pública que condenou o distrital Rôney Nemmer em junho de 2013:

"a) perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio, nos termos do art. 12, inc. I, da Lei nº 8429/92, equivalente ao montante de R$ 276.000,00, correspondente ao recebimento de 24 parcelas no valor de R$ 11.500,00, com a devida atualização monetária no período de recebimento, mês a mês, e acrescido de juros de mora a partir da citação do réu;
b) suspensão dos direitos políticos do réu por 10 anos, e, por consequência, proibição de ocupar cargo público pelo mesmo período;
c) pagamento de multa equivalente a três vezes o valor do acréscimo patrimonial ilícito obtido, no total de R$ 828.000,00, com juros e correção monetária a partir do trânsito em julgado da presente;
d) proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócia, pelo prazo de dez anos.
e) Pagamento de danos morais, nos termos da fundamentação supra, no montante de R$ 1.000.000,00, a ser depositado em um fundo criado especialmente para esse fim, no âmbito do Distrito Federal, nos moldes do art. 13 da Lei nº 7347/85, consoante futura indicação a ser feita pelo MPDFT."

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

PMDB de Tadeu Filippelli decide ficar em cima do muro. Daí só sairá para o lado vencedor

Quarta, 8 de outubro de 2014
Com a derrota de Agnelo Queiroz, o PMDB do vice governador Tadeu Filippelli decidiu ontem (7/10) se ‘empoleirar no muro’. Como todos de Brasília conhecem, daí só descerá quando as coisas estiverem definidas.
Possivelmente só a partir do anúncio de quem será o vencedor do segundo turno para governador. Aí dá para, mais uma vez, pular para o braço do governador, seja ele quem for.
Lembremos que Tadeu Filippelli surgiu politicamente sob as asas do rorizismo, se agasalhou no arrudismo, fez uma pequena viagem no rossismo, e depois caiu no agnelismo. Sempre no poder!
Em nota assinada hoje pelo seu presidente, Tadeu Filippelli, o PMDB-DF informa ‘que se manterá neutro na disputa do segundo turno destas eleições’.
Mas uma coisa é certa. A partir do anúncio do resultado das eleições, Tadeu Filippeli certamente estará rondando o eleito para que seu grupo continue no governo do DF.
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O distrital Alírio Neto, do PEN, derrotado na disputa para deputado federal, anunciou na noite desta terça (7/10) seu apoio à candidatura de Jofran Frejat (PR). 

Alírio foi secretário de Justiça de Arruda. E também de Agnelo. O PEN é um dos partidos que apoiam o governador petista.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Ecos da 'política' de Brasília. Juntos e misturados. Massacre da Novacap. E Filippelli, estava de qual lado? E agora, de qual?

Sexta, 14 de março de 2014
Observem o que os sindicalistas diziam naquela época sobre Tadeu Filippelli. Hoje...beijos e abraços.


Política desgraçada essa a de Brasília. É quase tudo farinha do mesmo saco. Farinha? Farinha, não. Isso é coisa boa, especialmente se de copioba e da região de Nazaré das Farinhas, Bahia.

sábado, 10 de agosto de 2013

A conexão Brasília do trem pagador da Siemens

Sábado, 10 de agosto de 2013
"Também integrava o propinoduto, segundo o ex-funcionário da Siemens, o atual vice-governador de Brasília e, na época, secretário estadual de Infraestrutura, Tadeu Filippelli (PMDB)." 

(Da reportagem "A conexão Brasília", publicada neste final de semana, edição 2282 da revista IstoÉ)

terça-feira, 7 de maio de 2013

Pitiman reage à censura que sofreu do PMDB de Filippelli por conta do GDF e bate forte no governo local

Terça, 7 de maio de 2013
O deputado federal Luiz Pitiman (PMDB-DF) não está deixando barato a perseguição que sofre por autoridades do GDF, inclusive a que vem de Tadeu Filippelli, presidente de seu partido e vice-governador, que chegou ao ponto de censurar (retirar) vídeos que seriam exibidos na propaganda partidária na TV e rádio. Os vídeos traziam críticas a Agnelo e ao seu governo.

Ontem (6/5), da tribuna da Câmara dos Deputados, fez contundentes críticas ao governo da capital. Usou fotos revelando o estado caótico em recepções de hospitais do DF, e fez um paralelo dessa situação crítica com a compra das 72 mil cadeiras para o Estádio Mané Garrincha. Frisou que “Todo o dinheiro dos nossos impostos está sendo colocado lá”. Mostrou foto de cadeiras quebradas nas recepções das unidades de saúde e também foto com as cadeiras novinhas do estádio. Uma questão de prioridade. Errada, mas prioridade.

Quanto à censura (veto) que sofreu ao lhe retirarem o direito de expor no programa partidário do PMDB as mazelas nos serviços públicos do DF, especialmente no setor de saúde, o deputado Luiz Pitiman foi incisivo. “Fui vetado, censurado, numa postura ditatorial que tentou calar o único deputado federal do PMDB em Brasília”. E alertou que irá “com todas as forças” buscar na Executiva Nacional do seu partido, e até mesmo na justiça “o direito à liberdade de expressão”.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Tadeu Filippelli e Gim Argelo devem depor em processo contra distrital Benedito Domingos

Quarta, 12 de setembro de 2012  
Os advogados de Benedito Domingos, distrital acusado de improbidade administrativa no caso do mensalão do Arruda, requereram hoje (12/9) em audiência de depoimento com o juiz da Segunda Vara da Fazenda Pública  do DF, Álvaro Luís Ciarlini, que sejam intimados a depor no processo o vice-governador Tadeu Filipeli e o senador Gim Argelo.

Hoje foram ouvidas duas testemunhas de Benedito Domingos: Flávio José Couri e Rubens Tavares de Souza.


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Funcionário-fantasma, filho de vice de Agnelo perde cargo

Sexta, 13 de julho de 2012

No começo de julho, o site de VEJA mostrou que Bruno Filippelli recebia salário da Câmara, mas se dedicava à sua empresa. Ele negou irregularidades

Bruno Filipelli, em vídeo da Juventude do PMDB/DF veiculado no YouTube  (Reprodução de vídeo)

O gabinete do deputado Pedro Chaves (PMDB-GO) exonerou o filho do vice-governador do Distrito Federal, que era funcionário-fantasma da Câmara dos Deputados. No começo do mês, o site de VEJA mostrou que Bruno Ervilha Filippelli, herdeiro de Tadeu Filippelli (PMDB), vice do petista Agnelo Queiroz, deveria dar expediente no escritório do parlamentar em Brasília. Contudo, apesar de receber cerca de 10 000 reais por mês em salários, passava o dia na empresa da qual é sócio, a Aerochannel. ...

Fonte: Blog do Sombra, com informação da Veja.com

sábado, 28 de abril de 2012

Vice de Agnelo pede apuração de grampo no DF

Sábado, 28 de abril de 2012
Deu em "O Estado de S. Paulo"

Filippelli (PMDB) solicitou investigação formal de suposta espionagem na Casa Militar; relação com governador Agnelo (PT) azedo

Vannildo Mendes, de O Estado de S.Paulo
Receoso de que tenha sido bisbilhotado dentro do próprio governo do Distrito Federal, o vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) decidiu nesta sexta-feira, 27, pedir formalmente ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) explicações sobre a suposta rede de espionagem ilegal que teria sido montada na Casa Militar. A suspeita azedou a relação do governador Agnelo Queiroz (PT) com o vice, que comanda no DF o principal partido da base aliada.

Segundo denúncias da oposição, um núcleo de inteligência, supostamente montado pelo coronel Rogério Leão, chefe da Casa Militar do governador, teria quebrado sigilos pessoais de cerca de 80 pessoas e grampeado autoridades, jornalistas e políticos - de adversários a aliados de Agnelo. Entre eles estariam o deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR), o jornalista Edson Sombra, que edita um blog crítico ao governo e o próprio Filippelli, maior beneficiário de um fracasso de Agnelo.

Filippelli já havia feito a mesma consulta ao Ministério Público local, que, numa investigação de rotina, teria descoberto a existência de uma rede de grampos no Palácio do Buriti. Mas, diante de resposta ambígua, recebida nesta sexta, ele resolveu recorrer às instâncias federais. Leia a íntegra

 

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

QuidNovi: O preço da denúncia de Daniel Tavares contra o governador do DF Agnelo Queiroz

Sexta, 11 de novembro de 2011
Da revista eletrônica QuidNovi
EXCLUSIVO: O preço da denúncia de Daniel Tavares contra o governador do DF Agnelo Queiroz

Por Mino Pedrosa
Nas últimas semanas a Capital Federal foi coberta por uma lona colorida desvendada para todo o país, mas que na realidade estava sendo montada desde a posse do governador Agnelo Queiroz em janeiro deste ano. No picadeiro, as trapalhadas criminosas da carreira política do governador Agnelo (PT). Na platéia, a população atenta de Brasília sempre pronta a responder a um grande espetáculo. No camarote VIP, o vice – governador Tadeu Filipelli ( PMDB) e também algoz nos bastidores, cobiçando a cadeira do Palácio do Buriti. No destaque do espetáculo, o malabarista e delator Daniel Tavares, ex-funcionário do Laboratório União Química. Dançando na cena, a bailarina e deputada distrital Celina Leão (PSD). No patrocínio do espetáculo o empresário Marcos Pereira Lombardi, o conhecido Marcola. Animando o show, o sempre ardiloso Gato de Botas senador Gim Argelo (PTB-DF). Na arrecadação e bilheteria Eduardo Pedrosa, irmão da deputada distrital Eliana Pedrosa (PSD) responsável por toda a direção desta cena. Na portaria, fazendo a segurança do governador Agnelo Queiroz, o sempre vigilante deputado distrital Chico (PT). A “produção” será mostrada com exclusividade pela Revista Eletrônica Quidnovi que revela agora os bastidores deste circo.
Governador Agnelo
Um telefonema de Daniel Tavares para um ex- assessor de Gim Argelo, deu início a uma história policial envolvendo o Governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz: o ex-funcionário do Laboratório União Química tentava fazer parte do rol dos delatores dos crimes praticados pelo governador na sua trajetória política.
Daniel Tavares
Logo após a posse de Agnelo em janeiro de 2011, Daniel procurou a imprensa e revelou atos de corrupção envolvendo o governador do DF quando estava à frente da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Na ocasião, Daniel já tentava tirar proveito das informações que até a época mantinha em segredo. Ameaçava denunciar  o governador com gravações de áudio, recibos de transferências bancárias e vídeos comprovando o pagamento de propina a Agnelo. Procurou a imprensa (revistas, jornais, blogs) com o mesmo discurso e pedia dinheiro para garantir sua segurança em outro Estado. Por outro lado, fazia chegar aos ouvidos do governador o contato que estava tendo com a imprensa. Assim começou o processo de chantagem.

A pressão foi forte e Agnelo então cedeu a Daniel nomeando-o ex-funcionário da União Química e a esposa, para cargos comissionados no GDF em troca do silêncio. Mas para Daniel isto era pouco. Foi quando o escândalo das ONGs no Ministério do Esporte envolvendo o soldado quatro estrelas João Dias, estourou no plano nacional e Daniel quis pegar carona, chantageando mais uma vez o Governador do DF, buscando dinheiro para garantir sua estabilidade como empresário no ramo de pizzas.

A ponte seria o amigo, ex-assessor do senador Gim Argelo (PTB) que informou ao telefone não estar mais com Gim e sim com a deputada distrital Eliana Pedrosa (PSD). Daniel gostou da idéia e achou que Eliana poderia ser a empresária a bancar seu silêncio. Para tanto, usou um oficial da PM, amigo comum, para levar a proposta de denúncia à deputada distrital.

Daniel foi então conversar com os  irmãos Pedrosa, Eliana e Eduardo e pediu R$ 300 mil para abrir a boca. A deputada distrital olhando seu leque de aliados, traçou o plano a partir da conversa com o sócio oculto nos negócios da família Pedrosa: o vice-governador peemedebista Tadeu Filipelli.

Tadeu Filipelli
Filipelli , de olho na cadeira do Buriti ainda ocupada pelo petista Agnelo, sugere aos irmãos Pedrosa que procurem o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) , afim de dar um tom de rivalidade política às denúncias de Daniel e abafar o caso.

A deputada distrital Eliana tenta contato com o ex-governador Joaquim Roriz, sem sucesso, porque Roriz estava debilitado após uma cirurgia. O outro Pedrosa, Eduardo,  investe na filha de Roriz, a deputada distrital Liliane Roriz e sugere que ela peça ao pai R$ 300 mil para arrancar Agnelo do Palácio do Buriti. Mas não revela a estratégia. Liliane não concorda e avisa que o pai está em tratamento de saúde e não deve ser incomodado.

Eduardo então procura o milionário senador Gim Argelo e tenta o patrocínio da Operação Paraguai. Gim não coloca o dinheiro diretamente na mão de Eduardo, mas encaminha o fiel escudeiro e irmão da deputada distrital, Eliana Pedrosa,  mentora da Operação,  para o seu amigo de todas as horas: o empresário Marcola.
Gim Argelo e Marcola
Eduardo convence Marcola, mas precisa mostrar o conteúdo das denúncias. Aí, convida Daniel para um encontro em sua casa, onde sem que Daniel saiba, gravou toda a conversa narrada pelo delator, adiantando parte do pagamento para obter o recibo de transferência bancária de R$ 5 mil efetuados para Agnelo. Com uma amostra das provas nas mãos Marcola acredita na denúncia de Eduardo e banca a operação. 
No dia seguinte, Eduardo chama Daniel novamente. Desta vez o encontro se deu na casa da deputada Eliana Pedrosa. Ali estava montado um estúdio de TV com toda infra estrutura de gravação. Mas havia um problema. Eliana e Eduardo não queriam aparecer e a solução foi chamar a deputada Celina Leão, presidente da Comissão de Ética da Câmara Legislativa para dar um ar de legalidade às denúncias da Operação Paraguai.

Tudo parecia caminhar bem, quando Daniel , na presença de nove pessoas, cobra o pagamento prometido em troca das denúncias e o restante das provas. Neste momento, a gravação pára. Eliana que estava durante todo o tempo em outro cômodo da casa, aparece com o DVD na mão, avisa que não tem o dinheiro e a mídia é quebrada encerrando o pacto com Daniel.

Enquanto isso, os irmãos Pedrosa convencem a deputada distrital Celina Leão a dar continuidade a Operação Paraguai montada por Eliana, mostrando o recibo de transferência bancária de R$ 5 mil de Daniel Tavares  para a conta de Agnelo Queiroz no HSBC. Em paralelo, uma das nove pessoas, gravou sem ninguém saber, no telefone celular, o desabafo de Daniel dizendo que estava fazendo aquilo porque precisava de dinheiro. A esposa de Daniel acompanhou toda a gravação. Ou seja, o making off desta história toda já está na Polícia Federal hoje, 10 de novembro de 2011.

Após a reunião, Eduardo Pedrosa se aproximou de Daniel e perguntou se ele estava mesmo disposto a estourar a história. Daniel na hora de assinar o depoimento à Comissão cobrou a fatura: um emprego, três anos de aluguel de um apartamento e mais uma quantia em dinheiro. Celina Leão que não sabia de nenhum pré-acordo com o delator, informou que não haveria nada em troca e achou que o caso estava encerrado. Tudo isto aconteceu na última semana de outubro passado.

Enquanto isso, os rumores corriam na Capital Federal e circulou que existia uma gravação em vídeo na casa de Eliana Pedrosa. Celina pediu a Eliana que entregasse a gravação para ser apresentada na Comissão de Ética. Mas a distrital explicou que o vídeo estava sendo degravado.
Celina Leão
Diante dos burburinhos que corriam na Capital da República, Celina decidiu que era chegada a hora da denúncia e resolveu convocar a imprensa, na semana passada, depois de quase um mês da gravação na casa da colega de partido. De posse do recibo de transferência bancária de R$ 5 mil de Daniel Tavares para a conta de Agnelo Queiroz no HSBC, a presidente da Comissão de Ética da Câmara Distrital denuncia o novo escândalo e cobra publicamente de Eliana Pedrosa a gravação do depoimento de Daniel feito na casa da colega. Eliana não entrega o vídeo na hora, explicando que está sendo feita a degravação, e acaba entregando o material na PF gravado e editado.

Diante da denúncia apresentada por Celina, chega a Chico Vigilante a possibilidade de um contra-ataque através uma gravação com Daniel desmentindo tudo para salvar Agnelo. A decisão de procurar Daniel foi tomada dentro do Buriti na presença do Governador, advogados, secretários e pessoas estranhas ao Governo. Na reunião, foi avaliado o risco que o interlocutor do Governo correria ao procurar Daniel. Mas a conclusão que chegaram foi de que não haveria alternativa.

Não se sabe quanto custou a Chico Vigilante convencer Daniel a desmentir o depoimento prestado à Comissão de Ética da Câmara Distrital patrocinado por Marcola. Mas, o que a cúpula reunida no Buriti não tinha avaliado foi que a ida do deputado Chico Vigilante ao plenário da Câmara Distrital e a convocação da imprensa para denunciar uma possível armação de adversários políticos fosse levar o caso para a Polícia Federal e o Ministério Público.
Celina Leão no Detalhe . Eliana Pedrosa e Chico Vigilante em sessão no Plenário da Câmara Distrital no Dia da Denúncia  do Chico Vigilante

Agora as investigações da Polícia vão chegar a esta história e mais uma vez será comprovado outro crime de Agnelo.

Depois da repercussão nacional, o escândalo provocou uma enxurrada de pedidos de impeachment do Governador do DF. Um dos mais consistentes é o apresentado pelo grupo de senadores que faz oposição ao governo petista, cujo conteúdo não conta somente com o crime revelado por Daniel e sim tudo que Agnelo cometeu no passado e trouxe à baila através de nomeações para dentro do GDF, comprovando que o político sempre pagou pelo silêncio usando a máquina administrativa do Governo. Isso é que caracteriza e comprova o crime continuado.

Há poucos dias, a União Química ganhou um presente. Desde 2003 a Indústria Farmacêutica solicitou um empréstimo ao GDF, mas nunca conseguiu sucesso. Agora, justamente no Governo Agnelo, ao qual doou uma quantia na campanha, e está envolvida no escândalo de pagamento de propina para o  Governador, foi contemplada. O documento publicado no Portal da Transparência revela a transação.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

"Acaba a agonia de Silva, começa a de Agnelo"

Sexta, 27 de outubro de 2011
Do "Estado de S. Paulo"

Por João Bosco Rabello
Passada a agonia do ex-ministro Orlando Silva, as preocupações do governo se voltam agora para a situação do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).

Não apenas por conta da mágoa que Silva levou junto com a demissão, potencial fator de vingança contra aquele que considera a origem de seu infortúnio, mas especialmente porque Agnelo tem todas as condições favoráveis para não terminar o mandato atual.

Entre lideranças políticas expressivas já se ouve com freqüência o lamento tardio por terem deixado passar a oportunidade da intervenção no DF na seqüência da queda e prisão de José Roberto Arruda.

Leia a íntegra do artigo "Acaba a agonia de Silva, começa a de Agnelo"

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

As chuvas de Pedro e o fogo de João

Segunda, 17 de outubro de 2011
Falta de planejamento, imprevidência, incompetência ou esperteza? O governo do DF anuncia que agora, só agora, vai montar um grupo, uma comissão, de emergência para discutir o que fazer para evitar os transtornos que as chuvas têm provocado aos brasilienses. Quase dez meses depois da posse do governador Agnelo, e uns 12 anos após o vice Tadeu Filippelli andar enrolado com chuvas e trovoadas, rorizes e arrudas, é que o GDF descobre que a coisa está acabando em água.

Dez meses para realizar trabalhos que minimizassem as conseqüências indesejáveis das chuvas, melhor, das omissões do próprio governo, os iluminados partem para discussão de alternativas. Terminarão as discussões, possivelmente, após as chuvas.

Pensando bem, o que o governador e o vice precisariam definir com urgência, e máxima urgência, não é o combate às águas de Pedro, mas ao “fogo” de João que cruza os céus de Brasília. Fui entendido pelas autoridades? Ou querem que eu desenhe?

domingo, 16 de outubro de 2011

Um novo inferno astral do DF?

Domingo, 16 de outubro de 2011
O jornalista Mino Pedrosa faz graves acusações hoje (16/10) na sua revista eletrônica QuidNovi, colocando na roda o governador Agnelo (PT), o vice Tadeu Filippelli (PMDB) e o secretário de governo Paulo Tadeu (PT). As acusações vêm na esteira das feitas pelo campeão de Kung Fu, João Dias, que neste final de semana teve entrevista publicada na revista Veja, onde acusou de corrupção o ministro dos Esportes, Orlando Silva (PC do B), e outras autoridades.

As acusações de Mino Pedrosa são explosivas e se apuradas —e porventura comprovadas— colocarão o Distrito Federal em um novo inferno astral, semelhante ao vivido no final de 2009 e início de 2010, quando estourou o Mensalão do Demo, o mensalão do Arruda.

Você pode acessar as postagens da revista eletrônica QuidNovi clicando nos links abaixo.



sexta-feira, 22 de julho de 2011

Caiu o secretário de Obras do governo Agnelo. A guerra continua

Sexta, 22 de julho de 2011
Abatido por picuinhas, frituras e guerras internas no governo Agnelo, caiu o secretário de Obras, o deputado federal Luiz Pitiman (PMDB). Ele entregou ontem ao governador a sua carta de demissão. Pitiman entrou no governo por conta de seu ex-líder, o ex-rorizista, o ex-arrudista e hoje agnelista (até quando?), Tadeu Filippelli, o vice-governador do apelidado “Novo Caminho”.

Pitima foi bombardeado por todos os lados. Pelo PT, que quer o suculento espaço da secretaria que cava e faz obras. Bombardeado com bomba de nêutrons pelo seu ex-padrinho, o vice-governador e presidente do PMDB-DF, Filippelli. A bomba de nêutrons é aquela que mata os seres vivos, mas deixa o restante intacto. Mata o secretário, mas deixa a estrutura da Secretaria de Obras com suas altíssimas verbas, um prato cheio para quem deseja se projetar no cenário político do DF.

Foram as pretensões de disputar cargos majoritários nas próximas eleições de 2014, pretensões essas confessadas pelo próprio secretário, que o derrubaram da Secretaria. Os pretendentes (e inimigos, portanto) são muitos, inclusive o vice-governador e o secretário de Governo, deputado federal Paulo Tadeu.

A briga vai continuar entre Filippelli, que deseja manter o naco, e petistas (à frente Paulo Tadeu) que pretendem disputar no tapa tão suculenta área do governo. E não há a menor possibilidade dessa briga terminar, mesmo depois que o governador Agnelo anunciar o nome do novo secretário de Obras. As bombas de nêutrons, e puxadas de tapetes, continuarão de lado a lado.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mais um ex-auxiliar de Roriz e Arruda é nomeado para o governo Agnelo

Sexta, 6 de janeiro de 2011
O Metrô-DF tem novo diretor. É Davi José de Matos, que no governo desastroso de Rosso chegou a assumir a Secretaria de Obras, ocasião em que teve problemas com o Tribunal de Contas do Distrito Federal. Anteriormente, no governo Joaquim Roriz, ele foi da Agência de Infraestrutura e Obras, ocupando mais tarde a presidência da Adasa —Agência Reguladora de Águas e Saneamento.

Da Secretaria de Obras de Rosso ele pulou para a presidência dos Correios, indicado que foi por Erenice Guerra, aquela acusada de gerenciar um suposto esquema de tráfico de influência junto ao governo federal, quando respondia pela chefia da Casa Civil da Presidência.

Davi José de Matos é ligado ao vice-governador Tadeu Filippelli.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O PMDB e os governos federal e de Brasília

Quinta, 4 de outubro de 2010
1 - “Nem Dilma nem Lula perceberam ainda o Poder que colocaram nas mãos do vice-presidente. O PMDB sabia disso, mas não sabia tanto. Temer e os lobistas do PMDB achavam que ele devia ser ministro. Agora negam, acham que a força dele é a vice acoplada ao PMDB. Pobre Dona Dilma.”

2 –“Com a vitória de Agnelo Queiroz, não houve nem haverá mudança na capital. Quando ele preferiu Tadeu Filippelli para vice, estava se definindo. Nem precisava, para ganhar da mulher de Roriz, seus votos e do PT chegavam e sobravam.
Escolheu Filippelli, do bom e descartável PMDB. Além do mais, Filippelli sempre foi intimíssimo e comensal do próprio Roriz. Malandríssimo, Filippelli vai influenciar o Secretariado, que terá a sua cara.”
(Helio Fernandes na Tribuna da Imprensa de hoje (4/11)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Vaias

Segunda, 1 de novembro de 2010
A pergunta que não quer calar. Foram espontâneas ou articuladas as vaias para Tadeu Filippelli na festa de ontem pela vitória de Agnelo Queiroz na Esplanada dos Ministérios?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Aconteceu o esperado

Quinta, 21 de outubro de 2010
Apadrinhada de Roriz, Arruda e, anteriormente, de Luiz Estevão (senador cassado em razão do escândalo da construção do TRT paulista), a vice-governadora do DF, Ivelise Longhi, desembarcou hoje de mala e cuia na candidatura de Agnelo Queiroz (PT).

O desembarque foi capitaneado por Tadeu Filippelli (ex-arrudista e rorizista de carteirinha), presidente do PMDB/DF, e vice na chapa do ex-comunista Agnelo.

Com a subida de Agnelo nas pesquisas, especulava-se em alguns segmentos da política de Brasília até quando Ivelise Longhi iria aguentar sem pular para o barco de tal candidatura. Rogério Rosso, governador-tampão do DF, só ficará no governo até final de dezembro deste ano.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A caneta é do Rosso. O cargo também

Segunda, 9 de agosto de 2010
Depois da exoneração de alguns diretores de Regionais de Ensino, hoje (9/8) foi a vez do diretor-geral do Detran-DF. Quem desagrada politicamente ao Rei, cai, mesmo que eventualmente trabalhe em benefício do reino. Caiu Luiz Nugoli, o diretor do Departamento de Trânsito.
A cada dia que passa mais difíceis ficam as relações políticas entre Rosso (PMDB), o governador-tampão, e presidente do PMDB-DF, Tadeu Filippelli (PMDB), o vice na chapa de Agnelo Queiroz (PT).

terça-feira, 15 de junho de 2010

Pragmatismo

Terça, 15 de junho de 2010

Veja só o que faz o tal do pragmatismo na política brasileira. O ex-distrital Pedro Passos, que renunciou para não ser cassado, votou no último domingo na convenção nacional do PMDB a favor da coligação do partido à candidatura da ex-subversiva Dilma. Aqui em Brasília deverá subir no palanque do ex-comunista Agnelo Queiroz (PT), que está na corrida pelo Palácio do Buriti, e já tem como vice o ex-rorizista e filho político de Roriz, o deputado federal Tadeu Filippelli (PMDB).

Passos acaba de ser condenado a quatro anos de reclusão em regime semiaberto sob a acusação de grilagem de terras públicas do Distrito Federal. Ele, que pode recorrer da condenação em liberdade, é candidato nas eleições de outubro.

Passos e o PT viviam se matando na Câmara Legislativa do Distrito Federal.