Sexta,
17 de abril de 2015
Os documentos revelados pelo Wikileaks contêm detalhes sobre a estratégia de pressão pública da Sony, as suas relações com políticos e estratégias de negócios em relação à concorrência.
Da Agência Lusa / Agência Brasil
O portal Wikileaks publicou nessa
quinta-feira (16) os documentos e e-mails da Sony Pictures
que, no ano passado, foram supostamente pirateados por hackersnorte-coreanos.
Na base de dados publicada pelo
Wikileaks constam 30.287 documentos, 173 mil mensagens de correio eletrônico e
2.200 endereços de e-mail da Sony Pictures, a filial
cinematográfica da multinacional japonesa. Os documentos podem ser agora
pesquisados por nomes e palavras-chave.
Em comunicado, o fundador da
Wikileaks, Julian Assange, garantiu que os registros divulgados “mostram o
funcionamento de uma influente multinacional”.
“Esses arquivos são dignos de
interesse e estão no centro de um conflito geopolítico. São do domínio público
e o Wikileaks vai garantir que assim continuem”, afirmou.
A Sony respondeu com outro
comunicado, condenando a divulgação do que considera serem informações privadas
e não de domínio público. Para a empresa, o Wikileaks continuou o trabalho de
piratas virtuais, que prejudicam os funcionários da empresa.
O vazamento de informações sobre a
Sony começou no ano passado e, segundo o governo norte-americano, foi de
responsabilidade de piratas virtuais do regime norte-coreano, em represália à
estreia do filme The Interview, uma sátira ao líder da Corea do
Norte, Kim Jong-un.
Os documentos revelados pelo
Wikileaks contêm detalhes sobre a estratégia de pressão pública da Sony, as
suas relações com políticos e estratégias de negócios em relação à
concorrência.
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