Sábado, 30 de junho de 2012
Do MPDF
De acordo com a ação da Prourb, caso
não sejam paralisadas as obras já iniciadas e/ou seja autorizado o
início de novas construções, as consequências serão ainda piores com
risco de agravamento dos problemas hídricos já existentes no local. No
caso do Noroeste, corre-se o risco de implantação de um novo setor com
problemas ambientais e urbanísticos típicos de áreas já consolidadas e
onde não houve crescimento ordenado em decorrência da falta de
planejamento. Segundo os Promotores de Justiça, “tornar-se-á muito
difícil reverter o dano a ser causado aos habitantes do DF e às futuras
gerações, eis que o abastecimento de água, a Bacia do Paranoá, o Parque
Nacional de Brasília e a qualidade de vida no local ficarão altamente
comprometidas em decorrência dos impactos sobre o meio ambiente e à rede
de infraestrutura urbana do Distrito Federal”.
Na
ação, o MP requer que, enquanto o embargo do ICMBio não for suspenso e
as condicionantes ambientais devidamente cumpridas, a Administração
Regional de Brasília não conceda novos alvarás de construção e suspenda
os efeitos dos já concedidos. Já a Terracap deve ser impedida de licitar
novos lotes ou projeções e não adjudicar nem homologar licitações no
Setor Noroeste. A Prourb requer, ainda, que seja fixada uma multa diária
no valor de R$ 10 mil, em caso de descumprimento do pedido de liminar
deferido.
Clique aqui para ler a íntegra da ação cautelar inominada.