Sábado, 23 de junho de 2012
ÉPOCA identifica no Rio de Janeiro uma rede de
empresas sonegadoras de impostos. Uma delas recebeu dinheiro do esquema
Cachoeira-Delta, seguindo o mesmo padrão adotado pelo grupo no Distrito
Federal
HUDSON CORRÊA, MARCELO ROCHA E MURILO RAMOS
Desde que descobriu que R$ 40 milhões saíram das contas da construtora
Delta, sediada no Rio de Janeiro, para empresas de fachada, a CPI do
Cachoeira patina na investigação da lavagem de dinheiro. A apuração pode
esbarrar até em caixa dois de campanhas eleitorais, possibilidade que
tira o sono de muitos políticos. A Delta tinha contratos milionários com
órgãos públicos. Em troca, pode ter desviado recursos do Erário para a
corrupção. Enquanto a CPI não sai do lugar, ÉPOCA descobriu no Rio de
Janeiro uma teia que sonegou R$ 300 milhões em Imposto de Renda e
contribuições para a Previdência entre os anos de 2000 e 2004. Essa nova
rede, até agora desconhecida dos parlamentares, está ligada a uma
empresa fantasma já investigada pela CPI. A movimentação ilegal ocorreu
dentro do período que a CPI se propôs a apurar: os últimos dez anos. Leia a íntegra na Revista Época