Terça, 20 de agosto de 2013
A era dos Barnabés já passou, menos em Brasília
A figura do barnabé está em extinção há muito no Brasil, em seu lugar
se afirma o servidor público contratado por lograr êxito num concurso,
portanto, sem compromissos com os eventuais gestores, mas exclusivamente
com a responsabilidade do cargo para o qual foi nomeado. ...
Mas em Brasília, a coisa sempre é diferente. Servidor concursado é preterido em face dos balança-bandeiras e corre todo tipo de risco, a depender do estandarte que estiver hasteado no mastro do Buriti.
As revelações em depoimentos e provas apresentadas sobre a existência e
patrocínio dos fakes, deixou exposto e na mira dos suspeitos, um grupo
de servidores que não têm poder de mando e na década de 60 eram chamados
pejorativamente de Barnabés.
São aqueles, inclusive de carreira, que são obrigados a servir a todo tipo de chefe que a política impõe. Por vezes o chefe entende nada de coisa nenhuma, e quando é alertado, xinga o servidor, persegue, transfere para o arquivo e lá se vai.
Todos sabem que estes servidores têm para seus chefes uma única utilidade. Assumir a responsabilidade pelos malfeitos determinados por superiores e executados pelos puxa-sacos.
Fontes no Palácio do Buriti informaram ao blog que, na Secretaria de Publicidade o clima é de preocupação, “estão todos com o ** na mão."
"Estão buscando bodes expiatórios, Abimael foi embora, agora pensam em colocar o lobo para cuidar das raposas"?
Será que para se manterem nos cargos os outros três secretários e seus auxiliares envolvidos até o talo com os fakes, terão a capacidade de criar uma nova operação do tipo da que foi vítima o titular deste blog e sua família?
Resta-nos a esperança de que as autoridades e os órgãos que fiscalizam o poder público, que já foram comunicados, ajam com celeridade e tomem providências, para que famílias não sejam atingidas pela sanha de marginais que ocupam o poder e dele se valem para se perpetuar às custas de mentiras e acusações caluniosas.
Fonte: Edson Sombra - 20/08/2013