Sábado, 7 de setembro de 2013
Da Agência Brasil
Brasília - A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) repudia a agressão sofrida pelo repórter Luciano Nascimento, da Agência Brasil, por integrantes da Polícia Militar do Distrito Federal, na tarde deste sábado (7), durante a cobertura das manifestações ocorridas em Brasília neste 7 de Setembro.
No Setor Hoteleiro Sul, o repórter testemunhou policiais da Tropa de Choque atirar uma bomba de gás lacrimogêneo contra a cabeça de um manifestante. Ao tentar apurar o ocorrido, mesmo se identificando, ele foi agredido por três policiais com spray de pimenta e empurrões.
O governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Comunicação, informou que vai solicitar a instauração de uma sindicância para apurar os fatos. Informou também que a instrução do governo é para que a polícia não cometa excessos ao exercer suas prerrogativas de manter a ordem.
O jornalista esteve na 5ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal e registrou um boletim de ocorrência.
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Comentário do Gama Livre: Com a complacência (ou seria incentivo?) dos governantes, jornalistas, especialmente fotógrafos, têm sido, juntamente com os manifestantes, vítimas da truculência das forças militares. No Sudeste, pelo menos dois fotógrafos foram atingidos no olho por balas de borracha. Os dois jornalistas ficaram cegos. Cada um perdeu um dos olhos.
Mas é isso! Seja jornalista fotógrafo, ou simplesmente manifestante usando uma máquina fotográfica ou de filmagem, se tornará alvo principal da PM. Afinal, nenhum governante que ver estampado nos jornais e TVs imagens de sua polícia espancando manifestantes, coisa que foi profusa nas manifestações iniciadas em junho deste ano.
Um dos jornalistas do Sudeste que perdeu olho relatou que estava fotografando protegido por uma árvore, quando o policial militar friamente mirou em sua direção, mesmo alertado que ali estava um jornalista, e disparou o que a hipocrisia dos governantes pretende dizer que é arma não letal.
Brasília - A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) repudia a agressão sofrida pelo repórter Luciano Nascimento, da Agência Brasil, por integrantes da Polícia Militar do Distrito Federal, na tarde deste sábado (7), durante a cobertura das manifestações ocorridas em Brasília neste 7 de Setembro.
No Setor Hoteleiro Sul, o repórter testemunhou policiais da Tropa de Choque atirar uma bomba de gás lacrimogêneo contra a cabeça de um manifestante. Ao tentar apurar o ocorrido, mesmo se identificando, ele foi agredido por três policiais com spray de pimenta e empurrões.
O governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Comunicação, informou que vai solicitar a instauração de uma sindicância para apurar os fatos. Informou também que a instrução do governo é para que a polícia não cometa excessos ao exercer suas prerrogativas de manter a ordem.
O jornalista esteve na 5ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal e registrou um boletim de ocorrência.
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Comentário do Gama Livre: Com a complacência (ou seria incentivo?) dos governantes, jornalistas, especialmente fotógrafos, têm sido, juntamente com os manifestantes, vítimas da truculência das forças militares. No Sudeste, pelo menos dois fotógrafos foram atingidos no olho por balas de borracha. Os dois jornalistas ficaram cegos. Cada um perdeu um dos olhos.
Mas é isso! Seja jornalista fotógrafo, ou simplesmente manifestante usando uma máquina fotográfica ou de filmagem, se tornará alvo principal da PM. Afinal, nenhum governante que ver estampado nos jornais e TVs imagens de sua polícia espancando manifestantes, coisa que foi profusa nas manifestações iniciadas em junho deste ano.
Um dos jornalistas do Sudeste que perdeu olho relatou que estava fotografando protegido por uma árvore, quando o policial militar friamente mirou em sua direção, mesmo alertado que ali estava um jornalista, e disparou o que a hipocrisia dos governantes pretende dizer que é arma não letal.
Foto: Marcello Casal Jr./ABr
Brasília
– Manifestantes que estavam concentrados na Esplanada dos Ministérios
começaram a se dispersar por volta das 17h40. Durante os protestos em
vários pontos da área central da cidade, houve confronto entre eles e a
Polícia Militar. Nos momentos mais tensos dos protestos, foram usadas
bombas de gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral, balas de borracha e
spray de pimenta. A Tropa de Choque da Polícia Militar utilizou, também,
o carro especial usado para dispersar multidão que lança jatos de água